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ID: 45888
Código de Localidade: 3552403
Município: Sumaré
Tipo de material: fotografia
Título: Praça da República : Sumaré, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: 1981
Descrição física: 1 fot. : color.
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A maioria das cidades brasileiras começaram com igreja, câmara, cadeia e praça. Em Sumaré, no ano de 1889, a cidade teve sua primeira capela, construída onde hoje está a estátua do Coração de Jesus. De acordo com o Livro de Tombo da Paróquia de Santa Cruz, da Cidade de Campinas, o início da construção de uma pequena capela no Bairro de Rebouças é 1887.
A população passou a chamar de Pátio da Igreja o espaço que ficava à sua frente. Nesse pátio havia um cemitério que existiu até 1899.
Por volta de 1900 foi criado um novo cemitério (o atual) e os ossos das pessoas enterradas foram levados para o novo local. Nessa época a Praça já se tornava ponto de encontro das famílias antes e após as missas.
Em 1914 foi criada a Paróquia de Sant´Ana e a igreja passou a ser chamada Igreja Matriz. Então o povo começou a chamar a praça de Largo da Matriz.
Em 1916, a Câmara Municipal de Campinas deu 300 mil réis à Sociedade Recreativa Musical Reboucense, para construir um coreto no Largo da Matriz. A Banda São Sebastião, como era popularmente chamada, realizava apresentações frequentes no local. Acompanhava as procissões religiosas tendo como ponto de partida e chegada o largo da Matriz.
Até 1930, mais ou menos, havia construções só à esquerda de quem sobe o Largo da Matriz.
À direita havia, desde 1914, um prédio que servia de Subprefeitura, que durante dez anos foi a sede da Prefeitura Municipal e da primeira Câmara e hoje é tombado pelo Condephaea.
No Largo da Matriz havia também as Escolas Reunidas de Rebouças, um prédio ainda existente, onde atualmente funciona uma loja, construído em 1921.
Não se sabe exatamente em que ano a praça recebeu o nome de Praça da República, mas acredita-se que foi após 1950, quando foi inaugurada a atual Igreja Matriz.
Na década de 50, Com a instalação de um serviço de som de propriedade de Ângelo Panaro, durantes os finais de semana Praça da República se tornava um espaço para o footing (inglês ‘ir a pé ), um tipo de flerte que acontecia principalmente nas cidades pequenas, onde as moças colocavam o melhor vestido e saíam para caminhar com o objetivo de serem observadas pelos rapazes, igualmente bem arrumados.
Na década de 60 e 70, essa tradição continuou, constituindo-se em uma das principais atividades dos jovens, tanto da área urbana quanto da rural, aos sábados e domingos.
Na década de 60, o Hotel Máximo Biondo, o primeiro hotel da cidade, foi inaugurado na Praça da república.
Nos anos 70, a Praça da República sofreu grandes transformações. Suas antigas e grandes árvores foram arrancadas e replantadas ao lado do Velório Municipal. No lugar delas foram plantadas outras e um espelho d´água com coreto foi construído, com um desenho arquitetônico diferente daquele que havia se tornado habitual da comunidade.
A partir da década de 90, o espaço passou a ser utilizado com frequência pelo Poder Público, para a divulgação de campanhas de saúde e higiene.
Disponível em: http://www.promemoriasumare.com.br/materias-jornais/27-11-11/Edicao_2011-11-27%20-%20A.pdf. Acesso em: mar. 2016.
Disponível em: http://goo.gl/A5Fbrn. Acesso em: mar. 2016.
Nota-se ao fundo a Igreja de Sant’Ana.


Assuntos:
Praças; São Paulo (Estado); Sumaré (SP)

Título Secundárias: Largo da Matriz; Pátio da Igreja


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