Aqui você pode realizar buscas no catálogo on-line, bem como fazer download de parte do nosso acervo. Além disso, disponibilizamos informações sobre a biblioteca, tais como histórico, serviços oferecidos, links relacionados, etc.

ID: 45787
Código de Localidade: 4314407
Município: Pelotas
Tipo de material: fotografia
Título: Companhia Telefônica Melhoramento e Resistência : Pelotas, RS
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : color.
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Companhia Telefônica Melhoramento e Resistência (CTMR) foi fundada em 20 de março de 1919 e tinha por meta desenvolver o serviço telefônico na cidade de Pelotas e nos Municípios limítrofes. Seu objetivo era organizar um serviço que se apresentasse tecnicamente avançado e com custos reduzidos. A CTMR, funcionando como uma companhia telefônica local, só pode atuar no
serviço interurbano a partir de 1950, quando foi instalado o serviço de telefone automático, abrangendo 5.000 linhas e se constituindo como uma das maiores do país. Os anos 50 marcaram a história da empresa pela compra de uma Central AGF de fabricação Ericsson e que foi o passo fundamental de modernização e expansão das linhas, pois possibilitou a introdução do serviço automático para chamadas locais e semi automático para chamadas de longa distância. Na década de 1960, a empresa alcançou uma grande expansão, tanto no espaço urbano, com ampliação da rede, como no setor rural. Em 1967, é criado o Ministério das Comunicações, que passou a fiscalizar as concessionárias de serviço telefônico, visando controlar o setor de telecomunicações no Brasil, setor esse considerado fundamental para o Estado, é instituída em 1972 a TELEBRAS (Telecomunicações Brasileiras S. A). É nesse período que a empresa conhece seu maior crescimento, o que é evocado por alguns ex-funcionários, tal como Geraldo Lamas ao dizer
que a empresa estava em primeiro lugar no Brasil no item qualidade. O período entre os anos 1980 e 1990, identificado como de abertura política e
reestruturação do setor de telecomunicações no Brasil, foi caracterizado pela implantação do interurbano direto, da Discagem Direta Internacional (DDI) e as antigas centrais que foram completamente substituídas por centrais digitais. A CTMR cresce, expande seu capital, mas não consegue continuar diante do movimento de privatização das telecomunicações no Brasil; após a privatização da empresa, houve um movimento de esvaziamento dos prédios ocupados por ela, inclusive, foi desativado um pequeno museu que havia sido organizado pelos funcionários da CTMR, cujo acervo era composto por equipamentos técnicos utilizados pela empresa, alguns remontando ao período de fundação: mobiliário, aparelhos e centrais telefônicas, documentos diversos e fotografias. O Museu de Telecomunicações UFPel-CEFET, se encontra como acervo base o antigo museu CTMR e outras coleções obtidas por doações, tendo como exposição (expografia) a obra “Museu de Vozes”, originada a partir dos depoimentos de ex-funcionários do setor de telecomunicações em Pelotas, que busca também ampliar a acessibilidade ao público com necessidades especiais no campo auditivo e visual.
Atualmente, no edifício da antiga CTMR, funciona a Justiça Federal.
Disponível em: http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/viewFile/43/23. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://srv-net.diariopopular.com.br/11_05_05/ag100502.html. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://www.pelotas.com.br/smm/smm/museu_telecom.htm. Acesso em: fev. 2016.


Assuntos:
Companhias telefônicas; Pelotas (RS); Rio Grande do Sul; Telecomunicações

Título Secundárias: Justiça Federal


© 2024 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
QRCode desta página