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ID: 45735
Código de Localidade: 3509502
Município: Campinas
Tipo de material: fotografia
Título: Praça Antônio Pompeo : Monumento Túmulo a Carlos Gomes : Clube Campineiro : Campinas, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
Monumento-túmulo de granito ostentando em corpo inteiro a estátua em bronze do maestro, que se apresenta em atitude de regente de orquestra. Na base, uma figura de mulher, também em bronze, representa a cidade de Campinas. Obra do escultor Rodolfo Bernadelli.
Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/sobre-campinas/atracoes-culturais-monumentos.php. Acesso em: fev. 2016.
Antônio Carlos Gomes nasceu em Campinas em 11 de julho de 1836. Filho e irmão de maestros, desde cedo revelou seus pendores musicais. Estimulado e amparado pelo Imperador D. Pedro II, frequentou o Conservatório Musical do Rio de Janeiro. Em 1861 regeu sua primeira ópera "A Noite do Castelo". Ainda no Rio de Janeiro compôs a sua segunda ópera, "Joana de Flandres" (1863), obtendo então, uma bolsa para estudar na Itália. Diplomou-se como maestro-compositor no Conservatório de Milão em 1866. Alcançou o ápice da carreira artística com sua ópera "o Guarani", levada à cena no teatro Scala de Milão, em 1870. Escreveu ainda notáveis peças musicais, como as óperas "Fosca" (1873), "Salvador Rosa" (1874), "Maria Tudor" (1878), "O Escravo" (1.889), "Condor" (1891) e o poema "Colombo" (1892). Ë considerado o maior gênio musical das Américas. Morreu em Belém do Pará em 16 de setembro de 1.896, sendo seu corpo conduzido para Campinas e aqui enterrado em seu monumento-túmulo em 2 de julho de 1905.
Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/sobre-campinas/atracoes-culturais-monumentos.php. Acesso em: fev. 2016.
Clube Campineiro; desde 1870, no local onde hoje está localizada a Delegacia de Polícia (prédio também tombado como Patrimônio Cultural de Campinas) na Avenida Andrade Neves, existia uma raia, onde realizavam-se corridas de cavalos.
Anos mais tarde, devido ao sucesso dessas corridas, foi fundada a Sociedade Campineira Club de Corridas, um hipódromo com duas sedes: a urbana no antigo solar do Visconde de Indaiatuba, na Rua Barão de Jaguara, e a esportiva, no Bairro Bonfim.
No início dos anos 1890, devido a dificuldades financeiras, os dirigentes da sociedade resolveram separar a sede urbana da sede esportiva. Surgiram assim dois novos clubes: o Club de Campinas (ou Club de Corridas) e o Club Campineiro, que permaneceu no solar do Visconde de Indaiatuba.
A sede própria do Club Campineiro começou a ser erguida em 1914 na Praça Antonio Pompeu. Pouco tempo depois a construção foi paralisada e em 1923 as obras foram retomadas, sob responsabilidade do engenheiro Augusto Lefévre. As obras foram concluídas em 1925.
O prédio, com fachadas e decoração interior inspirado nos palacetes franceses do final do século 18, da zona urbana parisiense, segue uma linha muito utilizada na capital paulista nos anos 1920, para pequenos edifícios. No andar térreo, o destaque fica por conta do elevador todo em ferro e dourado, funcionando desde a época em que o edifício foi inaugurado.
Em 1958, envolvida novamente em grandes problemas econômicos, a sociedade do Clube Campineiro une-se outra vez ao Jóquei Clube de Campinas, formando nova sociedade com a denominação de Jóquei Clube Campineiro.
Atualmente, além da sede do clube, o edifício abriga um restaurante e um bar e em seu interior ainda são resguardados o mobiliário antigo, espelhos e lustres de cristal, pinacoteca, biblioteca e um piano de cauda.
Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/arquivos/cultura/paratodos/folhetos/paratodos30.pdf. Acesso em: fev. 2016.


Assuntos:
Campinas (SP); Clubes esportivos; Gomes, Carlos, 1836-1896; Jóqueis; Monumentos; Praças; São Paulo (Estado)

Título Secundárias: Club Campineiro; Jóquei Clube Campineiro; Sociedade Campineira Club de Corridas


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