ID: 48895
Código de Localidade: 3118304
Município: Conselheiro Lafaiete
Tipo de material: fotografia
Título: Praça Barão de Queluz : [Chafariz] : Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição : Conselheiro Lafaiete, MG
Local: [São Paulo]
Editor: Foto Postal Colombo
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: A Praça Barão de Queluz foi o local que deu origem ao povoado Campo Alegre dos Carijós, antigo nome dado a atual Cidade. Caminho obrigatório para os Bandeirantes, os descobridores do ouro em Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, o aldeamento cresceu com a fixação de algumas famílias ao seu redor, passando posteriormente a denominar Largo.
Em meados do século XIX, a Igreja Matriz e a Praça Barão de Queluz foram palco de um embate da Revolução Liberal de 1842.
Com passar dos anos, o Largo da Matriz, como era chamado na época, passou por diversas transformações. Em 1926 havia grande número de árvores altas, que foram cortadas para que em 1934 a Praça passasse por um grande projeto urbanístico.
Na década de 1940, a Praça passou por mudanças, como a colocação dos caramanchões e aterramento do quarto degrau do Chafariz, e centralização do seu canteiro.
No final da década de 1950, foram plantadas novas árvores, algumas delas existem até hoje, e a colocação de novo calçamento.
Na Praça encontram-se o Chafariz e a placa comemorativa aos expedicionários.
Um dos fatos mais importantes ocorridos na Praça foi a Batalha da Revolução Liberal de 1842, onde os liberais de Queluz combateram os soldados imperiais. Desse episódio histórico, restaram as marcas de balas na fachada da Igreja Matriz.
Disponível em: http://conselheirolafaiete.mg.gov.br/portal/pontos-turisticos/pracas/. Acesso em: jan. 2017.
O Chafariz teve seu projeto encomendado à Fundidora M. J. Medeiros Cia, em 1878, junto com o projeto de mais quatro chafarizes pequenos, que seriam colocados em diversos pontos da cidade.
O grande Chafariz, instalado na Praça Barão de Queluz, foi colocado sobre um pedestal formado por quatro degraus de granito (os mesmos que outrora serviram ao pelourinho, erigido a 19 de setembro de 1790), medindo aproximadamente três metros de altura, por um metro e meio de circunferência. Possuía quatro bicas de bronze, pelas quais jorrava água. Abaixo das bicas, havia quatro mesas ou banquetas, redondas, trabalhadas em ferro, para apoio de latas e vasilhas usadas no carregamento de água. Entre as mesas e as bicas havia um ornamento com folhas de fumo, em bronze. Na parte superior uma grinalda de flores , que ainda se conserva, em cima de um lado, por uma placa com a data 1881, e do lado oposto outra com a frase "Assíduo vir propositi tenax omnia vincit". No capitel, uma fruteira contendo diversos tipos de flores e frutas, tendo ao alto um abacaxi, símbolo da realeza.
Com a instalação da luz elétrica na cidade, em 1971, foram afixados, no capitel do chafariz, quatro braços de ferro com luminárias. Com a implantação da Companhia Energética de Minas Gerais S. A. (Cemig), as luminárias foram retiradas. O monumento Chafariz é tombado pelo Município.
Disponível em: http://conselheirolafaiete.mg.gov.br/portal/pontos-turisticos/monumentos/. Acesso em: jan. 2017.
Disponível em: http://migre.me/vWDSh. Acesso em: jan. 2017.
A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição foi instituída em 1709, pelo bispo do Rio de Janeiro, Dom Francisco de São Jerônimo e foi a 13ª de Minas Gerais, em ordem cronológica. Nessa época, a Igreja Matriz situava-se em outro local, sendo que, o atual templo foi construído a partir de 1732.
Em meados do século XIX, a Igreja Matriz e a Praça Barão de Queluz foram palco de um embate da Revolução Liberal de 1842, ocasião em que o templo foi usado como refúgio e fortificação.
A edificação religiosa conta com pequeno adro a sua volta, estando o mesmo ligeiramente elevado em relação às ruas. O acesso se dá por escadaria frontal e lateral. Aos fundos há área semicircular. Lateralmente, há ajardinamento entre o passeio de nível inferior e a área de circulação próxima às fachadas. Um antigo cemitério ocupava esse adro e foi extinto no início do século XX.
O painel do altar-mor, os retábulos e altares, possuem características das três classes barrocas do Brasil Colonial e de outras estéticas posteriores, que configuram o processo histórico de mais de duzentos e cinquenta anos. A imagem do Senhor dos Passos, vinda de Portugal, no século XVII, tem o sangue da testa e das mãos encarnadas em rubi.
Em seu interior, estão sepultados, entre os restos mortais de outras figuras famosas, os do Barão de Pouso Alegre e o da Baronesa, bem como as cinzas do seu filho, o conselheiro do Império, Lafayette Rodrigues Pereira, patrono da Cidade.
Disponível em: http://conselheirolafaiete.mg.gov.br/portal/pontos-turisticos/igrejas/. Acesso em: jan. 2017.
Disponível em: http://www.igrejamatrizcl.com.br/a-paroquia/historia/. Acesso em: jan. 2017.
Disponível em: https://patrimonioespiritual.org/2016/01/28/matriz-de-nossa-senhora-da-conceicao-conselheiro-lafaiete-mg/. Acesso em: jan. 2017.
Disponível em: http://migre.me/vVD3t. Acesso em: jan. 2017.
Assuntos: Conselheiro Lafaiete (MG); Fontes e chafarizes; Igrejas (Edifícios); Minas Gerais; Paróquias; Praças
Título Secundárias: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Imaculada Conceição; Largo da Matriz; Paróquia de Nossa Senhora da Conceição