ID: 48603
Código de Localidade: 3543907
Município: Rio Claro
Tipo de material: fotografia
Título: Jardim Público : Herma de Siqueira Campos : Rio Claro, SP
Local: São Paulo
Editor: ColonVist
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: O Jardim Público é composto pelas Praças XV de Novembro e Sargento Othoniel Marques Teixeira, no Centro, abrigam monumentos históricos, homenagens a figuras ilustres e pessoas. A sua construção teve início no final do século XIX e, recentemente, foi tombado como patrimônio histórico pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, Condephaat. O Jardim Público é a principal referência do Centro Histórico de Rio Claro.
Disponível em: http://www.jornalcidade.net/rio-claro/noticia/o-jardim-publico-e-suas-constantes-contradicoes/. Acesso em: out. 2016.
A Herma de Siqueira Campos foi construída na década de 1960, quando outras personalidades, ligadas a Rio Claro, foram homenageadas com monumentos no Jardim Público.
Disponível em: http://www.aphrioclaro.sp.gov.br/site/wp-content/uploads/2016/10/Patrim%C3%B4nio-Edificado.pdf. Acesso em: nov. 2016.
Antônio de Siqueira Campos nasceu em Rio Claro no ano de 1898. Militar, concluiu o curso da Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro, em 1918. Foi um dos líderes, em julho de 1922, da revolta do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro, que deu início aos levantes tenentistas que marcaram a década de 1920 no Brasil. No ano seguinte, após deixar a prisão em virtude de um habeas corpus, exilou-se no Uruguai. Dedicou-se, então, às atividades de comerciante em Montevidéu e, posteriormente, em Buenos Aires.
Retornou clandestinamente ao Brasil em 1924 e retomou as atividades revolucionárias incentivando à revolta uma guarnição do Exército em São Borja, localizada no Rio Grande do Sul. Em seguida, juntou-se ao grupo de rebeldes liderados por Luís Carlos Prestes que haviam se levantado contra o governo em outros pontos do interior gaúcho. Com a derrota, seguiram para o Paraná, onde se juntaram às forças que haviam causado revolta na capital paulista sob o comando do general Isidoro Dias Lopes e pelo major da Força Pública paulista, Miguel Costa.
Em fevereiro de 1927, após quase dois anos de marcha, os revolucionários resolveram interromper a luta armada e se internaram em território boliviano. Siqueira Campos, em seguida, fixou-se em Buenos Aires, dedicando-se a reagrupar os revolucionários brasileiros exilados na Argentina e no Uruguai.
Em 1929, iniciaram-se os entendimentos entre os militares rebeldes e políticos dissidentes que formaram a Aliança Liberal com o objetivo de impedir que Washington Luís fizesse seu sucessor na presidência da República. Apesar das restrições que fazia a uma aliança com representantes das oligarquias que por anos havia combatido, Siqueira Campos foi designado para preparar um levante na capital paulista. Descoberto pela polícia, foi obrigado a fugir. De volta a Buenos Aires, tentou, em vão, convencer Prestes a apoiar o movimento, ainda que concordasse com várias das restrições que esse fazia aos membros da Aliança Liberal, incluindo o próprio Getúlio Vargas. Antônio de Siqueira Campos morreu em maio de 1930, antes da revolução ser deflagrada, quando o avião em que retornava ao Brasil caiu nas águas do rio da Prata.
Disponível em: http://migre.me/vrvOF. Acesso em: nov. 2016.


Assuntos: Campos, Antônio de Siqueira, 1898-1930; Estátuas; Monumentos; Praças; Rio Claro (SP); São Paulo (Estado)
Título Secundárias: Busto de Siqueira Campos