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ID: 48585
Código de Localidade: 3543907
Município: Rio Claro
Tipo de material: fotografia
Título: Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga : Avenida Dois : Rio Claro, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: 1976
Descrição física: 1 fot. : color.
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
O Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, recebeu esse nome devido a sugestão feita pelo então Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Dr. Aureliano Leite. O Museu também é conhecido como Solar da Baronesa de Dourados. A construção do edifício foi no ano de 1863, pelos escravos de José Luiz Borges, Barão de Dourados, para com sua esposa Amalia Carolina de Mello Oliveira vir residir no importante centro urbano. Terminada a sua construção, José Luiz Borges e sua esposa não vieram nele residir. Foi o prédio alugado para ser o Grande Hotel D'Oeste, que mantinha na parte inferior do sobrado um armazém com o mesmo nome.
O Barão faleceu em 30 de dezembro de 1893, já residindo com sua família no solar, conservando-se no prédio sua esposa e filhos até fins do ano de 1908, quando se transferiram para São Paulo.
Em 24 de setembro de 1922, se dá a inauguração no Sobrado, do Collégio Minervino e Escola de Commercio de Rio Claro. Para funcionar o Colégio Minervino, o prédio foi alugado de Luiz Borges, filho do Barão de Dourados. O aluguel durou de 1922 até o segundo semestre do ano de 1924, por escritura pública de 21 de abril, os herdeiros venderam o prédio ao Coronel Joaquim Ribeiro dos Santos. No ano de 1926, foi inaugurado ali o Instituto Joaquim Ribeiro.
Em 1951, vieram ocupar as suas dependências duas repartições do Ministério da Guerra, a Junta de Alistamento Militar e posteriormente o Tiro de Guerra 02-040. Ambas as repartições ocuparam o prédio até o ano de 1964.
No ano de 1963, o casarão, a nova moradia de Amador Bueno da Veiga, viria a ser tombado como Patrimônio da União, para receber o Museu que integrou a rede de Museus Históricos e Pedagógicos do Estado de São Paulo.
No ano de 1967, a Prefeitura Municipal de Rio Claro iniciou a sua restauração, que terminou em 1968.
Para recomeçar as suas atividades, por Decreto de 13 de abril de 1972, a Secretaria de Cultura, Esportes e Turismo designa a professora Ilara Luz Machado para montar, organizar e conservar o referido Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga, de Rio Claro. Um desempenho intensivo a partir de abril de 1972 foi executado por servidores da Prefeitura Municipal de Rio Claro, sob a orientação da Professora Ilara, para que o Museu pudesse ser o mais rapidamente possível aberto ao público. Era a segunda restauração que sofria o Sobrado da Baronesa.
Assim, logo depois desse Decreto Estadual autorizando a instalação do Museu, em 26 de dezembro do mesmo ano, pela Lei Municipal nº 835, a Prefeitura Municipal de Rio Claro cede ao Governo do Estado de São Paulo, por vinte anos prorrogáveis, o uso do prédio da Avenida 2, número 572, o Sobrado da Baronesa, para a sua instalação. Em 18 de dezembro de 1963, depois de receber parecer favorável do Engenheiro Dr. Luiz Saia, Chefe da Quarta Secção do SPHAN, Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o edifício era assentado no Livro do Tombo Histórico, inscrição nº 364, fls. 59, processo 683 - T - 62, o que o transformava, então, em monumento nacional.
Um incêndio, na madrugada do dia 21 de junho de 2010, destruiu totalmente o prédio onde funcionava o Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga. O museu estava em reforma há anos e todo o seu acervo encontram-se reunidos em um Casarão, próximo à antiga Estação Ferroviária.
Disponível em: http://migre.me/vqfA0. Acesso em: out. 2016.


Assuntos:
Edifícios; Edifícios escolares; Edifícios militares; Edifícios públicos; Escolas; Habitações; Hotéis; Rio Claro (SP); Ruas; São Paulo (Estado)

Título Secundárias: Collégio Minervino; Escola de Commercio de Rio Claro; Grande Hotel D'Oeste; Instituto Joaquim Ribeiro; Junta de Alistamento Militar; Ministério da Guerra; Solar da Baronesa de Dourados; Tiro de Guerra 02-040


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