ID: 48347
Código de Localidade: 3525300
Município: Jaú
Tipo de material: fotografia
Título: [Praça Siqueira Campos] : Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio : Jaú, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : color.
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: A Praça Siqueira Campos, fica localizada defronte a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, tem sua denominação em homenagem a um jovem tenente que lutou nas revoluções de 1924 e 1930.
Na passagem do século 19 para o século 20, foi construído na Siqueira Campos o primeiro obelisco comemorativo. A obra, feita em mármore branco de Carrara trazido da Itália, possui forma triangular. Nos lados do obelisco podem-se ler as inscrições: – Deus -1900 - 1901 – XIX – ; – Ao Passado - América do Sul - Brasil - São Paulo - Jaú - XX - Ao Presente – e – Sciencia -Pátria e Família –.
Durante o período da cultura cafeeira, a Praça era suspensa e cercada com muros e grades, seu acesso era feito através de escadas. Havia um coreto no centro, onde a banda da cidade se apresentava aos domingos.
No ano de 1953 foi inaugurado o monumento a João Ribeiro de Barros, por ocasião dos festejos do centenário de Jaú. Na inauguração, os restos mortais do aviador, falecido em julho de 1947, foram trasladados do cemitério municipal para o monumento, cujo projeto é do escultor paulista Arlindo Casellani de Carli. No mesmo ano a Praça foi remodelada, somente sendo preservado o Obelisco da passagem do século.
No dia 15 de agosto de 2001, ocorreu uma cerimônia para o aniversário da cidade, nesse dia teve a abertura do obelisco e a inauguração de um novo monumento à passagem do século, criado pelo artista Waldemar Bernardi. O novo monumento se encontra ao lado do primeiro e possui uma lápide com as inscrições: – Deus - Século XXI - Século XXII – que deverá ser aberto somente em 2101.
Disponível em: http://www.comerciodojahu.com.br/noticia/1146475/Pra%C3%A7a+Siqueira+Campos%3A+a+mais+antiga+de+Ja%C3%BA. Acesso em: out. 2016.
A Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio era um pequeno templo, construído de taipa de pilão, que continha uma capela-mor. No ano de 1888, a antiga igreja foi demolida por ordem do Padre Antonio Pires Guerreiro a fim de ser construído uma nova igreja com paredes de tijolos. Esta foi também demolida, em 1895, para ser edificada a atual Matriz.
A antiga Igreja de taipa ficou ainda funcionando no terreno em volta da Igreja atual. No dia 24 de novembro de 1895 foi lançada a pedra fundamental do novo templo. Essa data é considerada o marco inicial da atual Matriz. Daí a comemoração de seu centenário em 1995. A inauguração oficial, ocorreu no dia 9 de julho de 1901, apesar de não estar totalmente concluída. A obra foi totalmente concluída em 1905, sendo a inauguração oficial no dia 15 de outubro do mesmo ano.
Sua arquitetura é de estilo gótico, bem caracterizado pelas abóbodas em forma de ogivas, pela divisão em nave central e duas laterais e pelos vitrais bastante decorados. A Igreja Matriz possuí um templo em forma de cruz, com 40 metros de comprimento por 19 de largura, sendo a altura da torre de 60 metros. Internamente, o teto, as paredes e os painéis foram pintados pelos artistas Orestes Sarcelli e Carlos de Servi, em 1921. Sendo restaurados em 1964.
No ano de 1901, as famílias Moraes Navarro e Almeida Prado doaram à Matriz do Patrocínio vitrais. No dia 14 de outubro de 1905, véspera da inauguração oficial, foi colocada a cruz no alto da torre da Matriz do Patrocínio, ela pesa 340 quilos, tem 4,5 metros de altura e 3,5 metros de largura, e iluminada por lâmpadas especiais.
Os lustres foram doados pela família Chammas, em 1953. E os púlpitos, que ladeiam o altar-mor, foram encomendados pelos Srs. José de Almeida Leme do Prado e Joaquim Ferreira do Amaral. Ambos contrataram o escultor Marino Del Favero para executar o serviço.
A Matriz possuí um órgão, construído em 1914 na Alemanha e montado nesse mesmo ano por um técnico alemão. Em 27 de junho 1991 o instrumento foi apresentado ao público.
Todo o terreno que corresponde a Matriz é ladeando por uma mureta trabalhada em arcos. Na fachada lateral eleva-se a torre, bastante alta, com quatro relógios, um de cada lado, e sinos em seus quatro cantos. Os sinos, que até hoje batem de meia e meia hora, foram confeccionados pelos irmãos Bellini, do Rio Grande do Sul, tendo chegado a Jaú em outubro de 1953. São eles em número de cinco, pesando respectivamente, em ordem crescente, 350, 650, 870 quilos, uma e três toneladas. Este último tem a função de marcar as horas.
Disponível em: http://catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?Idmat=387E113E-3048-560B-1C728889E49280CC&mes=Fevereiro1998. Acesso em: out. 2016.
Nota-se à esquerda a Prefeitura Municipal.
Assuntos: Igrejas (Edifícios); Jaú (SP); Praças; São Paulo (Estado)