ID: 48290
Código de Localidade: 3545209
Município: Salto
Tipo de material: fotografia
Título: [Rio Tietê] : Usina Porto Goés : Salto, SP
Local: [S. l.]
Editor: Forte
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: O Rio Tietê tem aproximadamente entre 10 e 15 milhões de anos, com 1136 km que cortam todo o Estado de São Paulo, até chegar no rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul. Os índios o chamavam de Anhembi, mas ficou famoso como Tietê, o “Rio das Conquistas”, caminho dos Bandeirantes nos séculos XVI e XVII. Por correr para dentro do Estado de São Paulo, ele foi muito utilizado como estrada de acesso por índios, bandeirantes e religiosos, que necessitavam chegar às vilas que cresciam a beira do rio. Até os anos 40, diversas eram as atividades de lazer que utilizavam o Rio, como natação, remo e pesca. Atualmente, o Rio sofre com a grande poluição, que deixou os níveis de oxigênio em suas águas praticamente inexistentes. A maior parte dos dejetos das indústrias e do esgoto produzidos nas casas das regiões metropolitanas de São Paulo são jogados no Rio e cerca de 134 toneladas de lixo inorgânicos são despejadas no rio diariamente. Num processo de permanente de drenagem, 68 toneladas de lixo e areia são retiradas mensalmente.
A cidade de Salto possui uma relação especial com o Rio Tietê, pois abriga as maiores quedas de toda a extensão do Rio e tem rochas sedimentares que comprovam a passagem de geleiras no Estado de São Paulo durante o período glacial. Os moradores se orgulham em dizer que é a partir da cidade que o Rio começa a se oxigenar, recuperando-se da poluição a que é submetido ao longo de seu curso pelo Estado. Um dos pontos mais visitados é a cachoeira batizada pelos índios guaianazes de Ytu-Guaçu, que quer dizer Salto Grande, que deu origem ao nome da cidade. A importância do Rio é tão grande para a cidade que ele possui um memorial, em uma ampla parede de vidro com 18 metros de extensão, que produz um mapa que vai da nascente à foz do rio. A visita é didática, contando com painéis, monitores e um documentário que mostram todas as informações sobre o principal rio de São Paulo e alertam para a importância da recuperação dos trechos degradados e de sua preservação.
Disponível em: http://www.riotiete.com.br/historia.html. Acesso em: out. 2016.
Disponível em: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=208224. Acesso em: out. 2016.
Disponível em: http://salto.sp.gov.br/site/?page_id=726. Acesso em: out. 2016.
A construção da Usina de Porto Góes foi iniciada pela empresa Brasital S.A. com o objetivo de suprir com energia elétrica as unidades de seu centro fabril, que incluía indústrias de tecidos e de papel. Em 1924, a concessão foi transferida para a Companhia Ituana. Em 1927, ainda em construção foi comprada pela Light. A Usina começou a operar em 1928, com duas unidades geradoras, com turbinas tipo Francis, eixo vertical, com capacidade instalada de 11 MW, vazão turbinável de 56 m³/s e desnível nominal de 25 metros. A abertura do canal de descarga resulta numa ilha (reserva de vegetação natural) que compõe, junto com a Praça Paula Souza, um ponto de referência da cena urbana. A Usina junto com as fábricas remanescentes dos empreendimentos da Brasital S.A., na margem direita do Rio Tietê, forma um conjunto que domina a paisagem da cidade de Salto em torno das corredeiras do rio, com características predominantes da arquitetura industrial das primeiras décadas do século XX. Em 1998, a Usina foi modernizada sendo a primeira da Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. (EMAE) a ser automatizada. Em 2003, iniciou-se as obras de ampliação de sua capacidade com a instalação da terceira unidade geradora que entrou em operação em 2005, ampliando a capacidade instalada de 11 para 24,3 MW e vazão turbinável de 56 para 116 m³/s.
Disponível em: http://emae.com.br/conteudo.asp?id=Pequena-Central-Hidroeletrica-Porto-Goes. Acesso em: out. 2016.
Nota-se ao fundo as instalações da Fábrica de Tecidos Brasital e, à direita, a Igreja Matriz Nossa Senhora do Monte Serrat.
Assuntos: Rios; Salto (SP); São Paulo (Estado); Usinas; Usinas hidrelétricas
Título Secundárias: Pequena Central Hidroelétrica Porto Góes; Usina de Porto Goés