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ID: 48258
Código de Localidade: 3545209
Município: Salto
Tipo de material: fotografia
Título: Praça Antônio Vieira Tavares : [Fábrica de Tecidos Brasital : vista panorâmica da cidade] : Salto, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Praça trata-se de um espaço público com 5.000 metros quadrados, arborização, floreiras, bancos e um coreto, que é utilizado para apresentações das bandas musicais da cidade.
Disponível em: http://spcidades.com.br/cidade.asp?codigo=258. Acesso em: out. 2016.
O conjunto das antigas instalações produtivas da Fábrica de Tecidos Brasital marca a paisagem urbana e cultural da cidade, sendo ponto de referência na margem direita do Tietê. Em 1873, com a chegada da ferrovia, houve o impulso decisivo para que os pólos fabris surgissem. Nas proximidades da cachoeira, na margem direita do Rio Tietê, surgiram as duas tecelagens pioneiras, instaladas pelos industriais José Galvão (1875) e Barros Júnior (1882), que se aproveitavam do potencial do rio e empregavam turbinas hidráulicas para a geração de força motriz. Além de atrair trabalhadores, as fábricas direcionavam a própria urbanização através dos melhoramentos executados em seus arredores. Assim, a cidade se transformou numa localidade voltada para o trabalho. Em geral, a mão-de-obra dessas primeiras fábricas era formada pelo trabalhador livre brasileiro, com numerosa presença de mulheres e crianças. No final do século XIX, a composição desse quadro inicial se alterou com a chegada de imigrantes europeus, em sua maioria italianos. Este grupo, presente em grande número em Salto, constituía a maioria dos operários empregados, que em muitos casos eram egressos de fazendas de café do interior paulista. Foram os descendentes desses primeiros italianos que formaram o contingente de trabalhadores das décadas seguintes. Através de sucessivas fusões que incorporaram as primeiras tecelagens e a Fábrica de Papel Paulista, a partir de 1904 a Sociedade Ítalo-Americana tornou-se única proprietária do conjunto fabril. Em 1919, com uma mudança de acionistas, passou a se chamar Brasital. A Brasital S. A. (1919-1981), formada com capital brasileiro e italiano, marcou território e época, dominando parte da vida da cidade até por volta dos anos 1950. Nesse período, além da expansão do setor produtivo, a Fábrica também se estendeu física e economicamente pela cidade, com a edificação de estruturas destinadas à continuidade da produção, como armazéns, escola, creche e vilas operárias. A trajetória centenária dessa Fábrica se confunde com a própria história da produção algodoeira no país, com as etapas da industrialização no interior de São Paulo e com os processos econômicos e sociais que impulsionaram o desenvolvimento da região. Quase sempre em expansão, era o destino de muitos filhos de operários, já que a política de contratação privilegiava os familiares de funcionários. Isso se concretizava por volta dos 14 anos de idade, em especial para as mulheres. Era marcante a presença feminina, representando, por volta de 1940, 75% da mão-de-obra empregada. Os 25% restantes eram homens que trabalhavam na tinturaria, oficinas mecânica, elétrica e de carpintaria, nos escritórios, nas cardas e nos depósitos de algodão e de fios. As meninas ingressavam como auxiliares das maquinistas, tanto na fiação como na tecelagem. Os meninos ingressavam como ajudantes dos mecânicos, eletricistas e carpinteiros. Outros ingressavam no escritório da fábrica ou como escriturários nas seções da indústria – tais como tecelagem, fiação, tinturaria e oficinas. A denominação Brasital persistiu até 1981, quando o Grupo Santista a adquiriu. A fábrica existiu até 1995, momento em que a então Alpargatas Santista encerrou suas atividades na cidade. Por essas e outras razões, a Fábrica foi reconhecida como um representativo exemplar do patrimônio industrial paulista, sendo tombada como patrimônio histórico e cultural em 2014. Atualmente, os prédios da antiga tecelagem abrigam o Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio (CEUNSP).
Disponível em: historiasalto.blogspot.com/2012/01/brasital.html. Acesso em: out. 2016.
Disponível em: https://fusaoperfeita.wordpress.com/2010/03/09/brasital/. Acesso em: out. 2016.
Disponível em: https://goo.gl/mb0xVX. Acesso em: out. 2016.
Inscrição na foto: Jardim Público na Praça Antônio Vieira Tavares.


Assuntos:
Cidades e vilas; Fábricas; Habitações; Indústria têxtil; Praças; Salto (SP); São Paulo (Estado); Universidades e faculdades; Vistas panorâmicas

Título Secundárias: Brasital S. A.; Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio


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