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ID: 47323
Código de Localidade: 4101408
Município: Apucarana
Tipo de material: fotografia
Título: Praça Mauá : Monumento ao Barão de Mauá : Apucarana, PR
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Praça Mauá, inaugurada em 1958, localizada próxima à Estação Ferroviária, é símbolo da época que Apucarana já sustentava a condição de polo agrícola, especialmente por possuir o sistema de transporte ferroviário, que exercia a função de escoamento das riquezas da região.
Em 2009, a Praça passou por obras de revitalização. As intervenções não alteraram as características arquitetônicas originais, somente o desenho interno recebeu nova configuração, o piso foi trocado por ladrilho, todos os elementos existentes, muros, postes e o monumento central, receberam nova pintura, renovando sua aparência, mas mantendo suas características.
A praça oferece calçamento e iluminação. Externamente, entre a praça e o canteiro da Estação, surgiu, o corredor das bandeiras, com símbolos de todos os Estados brasileiros.
Disponível em: http://www.apucarana.pr.gov.br/servicos/pontos-turisticos. Acesso em: jun. 2016.
Disponível em: http://www.turismosa.com.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=950:apucarana. Acesso em: jun. 2016.
O Barão de Mauá – Irineu Evangelista de Souza, foi um industrial, banqueiro, político e diplomata. Nasceu em Arroio Grande, pertencente ao Rio Grande do Sul. Muito cedo perdeu o pai e, ao lado de um tio que era capitão da marinha mercante, mudou-se para o Rio de Janeiro.
Após realizar uma viagem à Inglaterra, em 1840, concluiu que o Brasil precisava de capital para investir na industrialização. Decidiu avançar em direção ao progresso, edificou os estaleiros da Companhia Ponta da Areia, construiu, no ano de 1846 a indústria náutica brasileira, que se estabeleceu no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói. Em questão de um ano já possuía a maior indústria do país, contribuindo para colocar no mercado de trabalho mais de mil operários, fabricando caldeiras para máquinas a vapor, investindo em engenhos de açúcar, guindastes, prensas, armas e tubos para encanamento de água.
Foi precursor na área dos serviços públicos, em 1851, no Rio de Janeiro, construiu uma companhia de gás voltada para a iluminação pública do Rio de Janeiro. No ano seguinte, em 1852, colocou em ordem as corporações de navegação a vapor no Rio Grande do Sul e no Amazonas. Em 1854, introduziu a primeira estrada ferroviária, que ia da Raiz da Serra à cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro. No mesmo ano, contribuiu com a fase inicial da União e Indústria, a primeira estrada ladrilhada do país, que compreendia o trecho de Petrópolis a Juiz de Fora. Recebendo o título de Barão de Mauá. No ano de 1874, ajustou o assentamento do cabo submarino, entre tantas outras realizações. Neste mesmo ano, conquistou o título de Visconde de Mauá.
Na carreira política foi deputado pelo Rio Grande do Sul em vários mandatos, porém, em 1873, renunciou ao seu encargo para poder se dedicar a seus negócios que se encontravam em risco desde a crise bancária de 1864.
Em 1875, Irineu sofreu um duro golpe, a falência do Banco Mauá, em vista disso ele foi obrigado a vender a maior parte de suas empresas a capitalistas do exterior.
Encontrava-se doente, era portador de diabetes, porém só sossegou quando finalmente conseguiu liquidar todas as suas contas. Nobremente se retirou da vida industrial e terminou seus dias sem nenhum patrimônio, mas com algo que valia mais que qualquer bem material, dignidade e fidelidade às suas convicções.
Disponível em: http://www.infoescola.com/historia/barao-de-maua/. Acesso em: set. 2016.
Assuntos:
Apucarana (PR); Estátuas; Mauá, Irineu Evangelista de Sousa, Visconde de, 1813-1889; Monumentos; Paraná; Praças
