ID: 47033
Código de Localidade: 4315602
Município: Rio Grande
Tipo de material: fotografia
Título: Monumento ao [Túmulo de] Bento Gonçalves : Rio Grande, RS
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: O munumento localizado na Praça Tamandaré, fundido em bronze, é de Teixeira Lopes. Possui dois leões em combate que representam a luta entre irmãos, na qual não houve vencedores nem vencidos. Sua construção se deu à Lei Governamental, que em 14 de julho de 1891, na cidade de Porto Alegre, propunha, com o consentimento da família, a doação dos restos mortais do General Bento Gonçalves da Silva ao município que erguesse um monumento à altura do General e de seus companheiros. Rio Grande foi o municipio que teve a iniciativa. Foram vários os municípios que contribuíram materialmente para a construção do monumento e que se fizeram representar no ato da inauguração, em 20 de setembro de 1909.
Disponível em: http://www.riogrande.rs.gov.br/pagina/index.php/atrativos-turisticos/detalhes+182be,,monumento-ao-tumulo-de-bento-goncalves.html. Acesso em: jun. 2016.
Bento Gonçalves da Silva nasceu em Triunfo, no Rio Grande do Sul, em 1788, filho de alferes. Foi comandante da revolução farroupilha, maçom e defensor de idéias liberais, pelas quais lutou durante os quase dez anos da Revolução Farroupilha. Iniciou-se na vida militar e participou da primeira campanha cisplatina (1811-1812), ao lado do exército pacificador de D. Diego de Souza.
Por ordem de Dom Pedro I, foi nomeado comandante do Quarto Regimento de Cavalaria de 1ª linha, estabelecido em Jaguarão e ele confiado o comando da fronteira sul do Brasil e da Guarda Nacional naquela região. Com sua destituição, pelos conservadores, do cargo de comandante, rebelou-se contra as autoridades constituídas e principiou a revolução contra a autoridade provincial (1835). Preso junto com outros líderes farrapos na batalha da Ilha do Fanfa, em Triunfo (1836). Foi enviado para a prisão de Santa Cruz, depois para a Fortaleza de Lage, no Rio de Janeiro e, em seguida, para o Forte do Mar, em Salvador, Bahia, de onde fugiu a nado no ano seguinte. Regressou ao Rio Grande do Sul e assumiu a presidência da República de Piratini (1836), proclamada em sua ausência por Antônio Sousa Neto. A Guerra dos Farrapos terminou quando os rebeldes foram finalmente derrotados pelo Duque de Caxias na batalha de Poncho Verde (1845), cuja rendição foi negociada em troca da anistia. Desligou-se, então, definitivamente da vida pública. Passou os dois anos seguintes em sua estância, no Cristal e morreu de pleurisia, em Pedras Brancas, Rio Grande do Sul.
Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/BentGSil.html. Acesso em:jun. 2016.
Assuntos: Estátuas; Gonçalves, Bento, 1788-1847; Monumentos funerários; Rio Grande (RS); Rio Grande do Sul