ID: 45497
Código de Localidade: 4108304
Município: Foz do Iguaçu
Tipo de material: fotografia
Título: Busto Joaquim Marques Lisboa : Praça Almirante Tamandaré : Hotel Cassino Iguaçu : Foz do Iguaçu, PR
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: Nascido em Rio Grande(RS), o Almirante Joaquim Marques Lisboa é o patrono da Marinha brasileira. Filho de um capitão de milícias, desde pequeno viajava, atento às manobras dos barcos e às práticas de navegação e alistou-se na Marinha aos 15 anos. Embarcou como praticante de piloto na fragata Niterói, sob o comando do almirante João Taylor e participou da luta contra o general Inácio Luís Madeira de Melo na Bahia.
Ingressou na Academia dos Guardas-Marinhas e participou dos combates sob o comando de Lord Cochrane (1824), no início da luta contra a Confederação do Equador. Por recomendação do almirante Taylor, foi efetivado como segundo-tenente (1826) e removido para as guerras do sul.
Aprisionado durante a expedição à Patagônia (1827) conseguiu escapar e, junto com os companheiros libertados, dominou a tripulação do barco argentino em que viajavam e o levou para Montevidéu, então sob jurisdição brasileira.
Em seguida teve atuação destacada no plano interno, como no levante da Setembrada (1831), a Cabanagem, no Pará (1835-1836), a Sabinada, na Bahia (1837), a Revolução Farroupilha, no Rio Grande do Sul (1838), a Balaiada, no Maranhão (1839). Tornou-se capitão-de-fragata (1840) e capitão-de-mar-e-guerra (1847).
Recebeu na Inglaterra (1848) a fragata D. Afonso, primeiro navio misto, a vela e a vapor, de grande porte da armada nacional. No comando desse navio, realizou duas importantes operações de salvamento: a dos passageiros de uma galeria americana que se incendiara em Liverpool e o de uma nau portuguesa avariada por um tufão e ameaçada de naufrágio, no litoral do Rio de Janeiro. Tais feitos valeram-lhe o reconhecimento dos governos inglês, americano e português.
Participou em Recife, PE, dos combates que puseram fim à Revolução Praieira (1848). Foi nomeado comandante da divisão naval do Rio da Prata (1849), mas deixou o posto por motivos de saúde.
Recuperado, foi nomeado capitão do porto do Rio de Janeiro (1852) e inspetor do Arsenal de Marinha da corte (1854). Promovido a chefe-de-esquadra (1854) tornou-se a vice-almirante (1856) e ganhou o título de barão (1860). Comandante das forças navais do Prata (1864), ordenou o bloqueio do Rio Uruguai e ocupou os portos de Salto, no Uruguai, e Paissandu (PR), de onde desceu para Montevidéu, então sob o poder do general Venâncio Flores, aliado do Brasil.
Ao irromper a guerra da Tríplice Aliança, determinou o bloqueio do Rio Paraguai. Amigo particular de D. Pedro II, assistiu, em companhia deste, à rendição de Uruguaiana (1865) e comandou a vitoriosa esquadra brasileira em Riachuelo, batalha que, entre outras tantas memoráveis, lhe daria as maiores glórias.
Promovido a almirante (1867), exonerou-se do comando da esquadra. Recebeu o título de conde (1887) e o de marquês (1888). Com a proclamação da república, pediu reforma, mas permaneceu no cargo de Ministro do Supremo Tribunal Militar.
Morreu no Rio de Janeiro e foi posteriormente declarado patrono da Marinha, ficando o dia de seu nascimento, 13 de dezembro, como o dia do marinheiro.
Disponível em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AlmTaman.html. Acesso em: jan. 2016.
Disponível em: http://www.h2foz.com.br/noticia/monumentos-fazem-parte-da-paisagem-de-foz. Acesso em: jan. 2016.
A Praça Almirante Tamandaré é uma homenagem ao Almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré.
O Hotel Cassino foi projetado em dezembro de 1936, pelo engenheiro Raul Mesquita. Sua construção foi executada de 1938 a 1939. O local era gerenciado por um casal de argentinos, substituído no final da década de 40 pelo casal José Acylino e Rosa Cirilo de Castro, que levaram à frente o empreendimento.
Até 1946, o hotel funcionou como cassino, mas com a proibição do jogo no Brasil, em 1946, no governo Dutra, suas instalações passaram a ser utilizadas apenas para atender à demanda hoteleira.
Com sua área construída de 1.075 m2, o antigo Hotel Cassino por muitos anos serviu ao turismo de Foz do Iguaçu, tendo hospedado personalidades ilustres como Moisés Lupion, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.
Disponível em: http://www.pmfi.pr.gov.br/turismo/?idMenu=1226. Acesso em: jan. 2016.


Assuntos: Estátuas; Foz do Iguaçu (PR); Hotéis; Monumentos; Paraná; Praças; Tamandaré, Joaquim Marques Lisboa, Marquês de, 1807-1897