ID: 45358
Código de Localidade: 3136702
Município: Juiz de Fora
Tipo de material: fotografia
Título: Estátua de Caio Viana Martins : Parque Halfed : Fórum Benjamim Colucci : Juiz de Fora, MG
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: Caio Viana Martins foi um escoteiro brasileiro, tido como exemplo para todo o movimento escoteiro do Brasil. Nasceu no dia 13 de julho de 1923, na cidade de Matozinhos, em Minas Gerais e mudou-se para Belo Horizonte com a família aos oito anos, onde passou a estudar no Grupo Escolar Barão do Rio Branco até o 4º ano primário.
No dia 18 de dezembro de 1938 o grupo organizou uma excursão de trem a São Paulo com 25 membros. Os escoteiros viajavam no vagão da primeira classe do trem noturno da Central do Brasil, que possuía no total 11 vagões, quando por volta das 2 horas da madrugada do dia 19 de dezembro, o trem se chocou com um trem cargueiro que vinha em sentido contrário, provocando um terrível desastre em que morreram cerca de 40 pessoas.
Caio, na época monitor da Patrulha Lobo, recebeu uma forte pancada na região lombar durante o choque, o que mais tarde revelou-se mortal, mas mesmo assim persistiu em ajudar os outros escoteiros que se reuniram para decidir a melhor maneira de agir. O primeiro passo foi a procura dos membros que não haviam sido encontrados até o momento, o lobinho Hélio Marcos de Almeida Santos e o escoteiro Gerson Hissa Satuf, encontrados já mortos.
Os escoteiros continuaram prestando os primeiros socorros a todos os feridos e fazendo uma grande fogueira para auxiliar as buscas e o trabalho de salvamento. Para isso, utilizaram todo material que tinham disponível, os colchões, cobertores e lençóis dos vagões-leito, confeccionando macas e abrigo para as pessoas mais feridas.
O acidente, que ocorreu entre as estações de Sítio e João Aires, próximo à cidade de Barbacena, só recebeu socorros às 7 horas da manhã do dia 19. A equipe de socorro transportou os passageiros feridos, inclusive alguns escoteiros, para um hospital em Barbacena. Como não havia macas para todos, e ao ver ao redor dele pessoas mais necessitadas, Caio Viana Martins recusou ser levado de maca, dizendo: “Um Escoteiro caminha com as próprias pernas”.
Foi andando, junto a seus amigos, até a cidade, mas ao chegar ao hotel sentiu-se mal e foi levado à Santa Casa, onde veio a falecer, por conta de um grave derrame interno.
Caio Viana Martins foi sepultado no mesmo dia, no cemitério de Bonfim, na Zona Norte de Belo Horizonte, junto ao lobinho Hélio e ao escoteiro Gérson.
A estátua foi doada pelo Grupo Escoteiro Caiuás com o apoio do Instituto Granbery.
Disponível em: http://www.escoteirosrj.org.br/caio-martins/. Acesso em: dez. 2015.
O Antigo Jardim Municipal era o local escolhido para instalação das diversões itinerantes que passavam pela cidade, já que Juiz de Fora não possuía nenhuma forma regular de entretenimento. Desde a sua criação constitui-se como um dos mais importantes símbolos de Juiz de Fora. Situado entre as suas principais ruas - Halfeld, Marechal Deodoro e Av. Barão do Rio Branco - pode ser considerado, além de área de lazer, um centro político e religioso da cidade.
Com o nome de Largo Municipal, foi o primeiro logradouro público da então Vila de Santo Antônio do Paraibuna. A área foi adquirida pela Câmara Municipal, em 1854, do engenheiro Henrique Guilherme Fernando Halfeld e nessa época o parque não contava com calçamento.
Sua primeira reforma data de 1879 quando foi ajardinado e a segunda intervenção urbanística aconteceu em 1901, quando o Largo Municipal foi completamente remodelado pela Cia. Pantaleone Arcuri e Spinelli com o financiamento de Francisco Mariano Halfeld, filho do engenheiro Henrique Halfeld , passando, em virtude disso, a chamar-se Parque Halfeld.
Fizeram levantamento de canteiros, abertura de ruas, fechamento de outras, um pavilhão central, uma casa para o guarda do jardim, repuxos, lagos, pontes e casas rústicas, reforma do gradil, entre outros. O pavilhão, construído em estilo eclético, foi mais tarde sede da Biblioteca Municipal.
Novas reformas paisagísticas aconteceram durante as décadas de 50 e 60 tendo a última ocorrido em 1981, quando o Parque Halfeld teve diversas árvores derrubadas e sua área de terra e areia substituídas por novos passeios de pedra portuguesa. Os únicos elementos remanescentes do projeto de 1901 são a ponte e o quiosque com estrutura imitando bambu e o lago.
O Parque foi tombado pela Prefeitura em 29 de dezembro de 1989.
Disponível em: http://pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/patrimonio/historico/parque_halfeld.php. Acesso em: dez. 2015.


Assuntos: Edifícios públicos; Estátuas; Fóruns; Juiz de Fora (MG); Martins, Caio Vianna, 1923-1938; Minas Gerais; Monumentos; Parques; Parques urbanos
Título Secundárias: Jardim Municipal