ID: 40938
Código de Localidade: 4314902
Município: Porto Alegre
Tipo de material: fotografia
Título: [Monumento a Júlio de Castilhos] : Palácio da Justiça : Porto Alegre, RS
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: O Monumento a Júlio de Castilhos está localizado na Praça da Matriz, no centro de Porto Alegre. A sua construção foi decidida logo após a morte de Júlio de Castilhos, ocorrida em 24 de outubro de 1903, sendo o projeto de autoria do pintor e escultor Décio Villares. O Monumento foi inaugurado em 25 de janeiro de 1913, na ocasião, o governo estadual distribuiu um panfleto esclarecendo a complexa simbologia representada, pretendia-se ilustrar idealizadamente três momentos da vida do homenageado: a fase da propaganda republicana, da organização do governo positivista no Estado e a fase posterior à sua retirada do governo. O Monumento a Júlio de Castilhos foi projetado em forma de uma pirâmide, em cujas faces foram alinhadas diversas figuras alegóricas para representar a biografia do homenageado, suas virtudes e influências recebidas.
Disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/acessibilidade_smarty/default.php?projeto_sec=144&p_secao=3&pg=1695&p_reg=156055. Acesso em: dez. 2015.
Disponível em: http://www2.portoalegre.rs.gov.br/vivaocentro/default.php?reg=2&p_secao=154. Acesso em: dez. 2015.
Júlio de Castilhos foi governador do Estado do Rio Grande do Sul no final do século 19 e líder do positivismo naquele Estado. Diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1881, onde tomou contato com as idéias do filósofo francês Augusto Comte. De 1884 a 1889 dirigiu o jornal A Federação, propagando as idéias republicanas. Em 1891 elegeu-se deputado para a Assembléia Constituinte e se opôs a Rui Barbosa no capítulo que versava sobre a discriminação de rendas, defendendo os pequenos Estados da federação. Em 15 de julho do mesmo ano foi eleito presidente do Estado do Rio Grande do Sul. No entanto, em 3 de novembro, com a queda de Deodoro da Fonseca, foi deposto. Em 25 de janeiro de 1893, eleito pelo voto universal, foi novamente empossado. Na Revolução Federalista foi líder dos pica-paus republicanos, grupo adepto do Estado local forte e autônomo, e derrotou os federalistas e monarquistas liderados por Gaspar Silveira Martins, que eram conhecidos como maragatos. Exerceu influência singular sobre a política gaúcha, com o castilhismo consolidando-se como corrente política, tendo voz ativa por cerca de 40 anos. Júlio de Castilhos faleceu aos 43 anos. A casa em que residiu com sua família de 1898 a 1903 tornou-se o Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/julio-prates-de-castilhos.htm. Acesso em: dez. 2015.
O Palácio da Justiça, construído na Praça da Matriz, entre 1953 e 1968, com projeto de Luís Fernando Corona e Carlos Maximiliano Fayet, é uma das mais importantes obras da arquitetura contemporânea brasileira realizadas no estado. Porém, o longo processo de construção e a escassez de recursos alteraram o projeto original, suprimindo elementos importantes para o caráter de Palácio. Em 2002, a empresa Carlos Maximiliano Fayet Arquitetos Associados (CMFaa) foi contratada para reformar, restaurar, atualizar e complementar o projeto inicial do Palácio da Justiça. Em 2003, o próprio Carlos Fayet idealiza e executa os murais da fachada leste e oeste, orientados pelos temas terra e povo; e a escultura de Themis para a fachada sul, que foi inserida ao prédio em dezembro de 2005. O Palácio da Justiça foi reinaugurado em janeiro de 2006.
Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/15332. Acesso em: dez. 2015.
Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/15332/000679770.pdf?sequence=1. Acesso em: dez. 2015.
Fotografia cedida pela Companhia Jornalística Caldas Júnior.


Assuntos: Edifícios históricos; Edifícios públicos; Marcos históricos; Monumentos; Porto Alegre (RS); Prefeituras; Rio Grande do Sul
Título Secundárias: Monumento a Júlio Prates de Castilhos