ID: 40324
Código de Localidade: 2611606
Município: Recife
Tipo de material: fotografia
Título: Estátua de Joaquim Nabuco : Recife, PE
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: A Estátua de Joaquim Nabuco está situada na Praça Joaquim Nabuco e apresenta sua mão direita levantada, como se estivesse discursando. O Monumento foi esculpido pelo artista João Bereta de Carrara e inaugurado em 1915, em comemoração à extinção das Leis do Ventre Livre e dos Sexagenários. Há duas outras estátuas. A primeira, a Glória, uma mulher que coloca uma coroa de louros aos pés do abolicionista; e, a segunda, a de um escravo com os grilhões rompidos. No grande pedestal das estátuas, encontram-se gravadas as seguintes palavras: A / Joaquim Nabuco / o / Povo Pernambucano.
Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=592:praca-joaquim-nabuco&catid=50:letra-p&Itemid=195. Acesso em: set. 2015.
Joaquim Nabuco, escritor e diplomata, nasceu no sobrado de nº 147, localizado na antiga Rua Aterro da Boa Vista, atual Rua da Imperatriz Tereza Cristina, esquina da Rua Bulhões Marques em Recife, PE, em 19 de agosto de 1849, e faleceu em Washington, EUA, em 17 de janeiro de 1910. Estudou humanidades no Colégio Pedro II, bacharelando-se em letras. Em 1865, seguiu para São Paulo, onde fez os três primeiros anos de Direito e formou-se no Recife, em 1870. Eleito deputado geral por sua província, veio então a residir no Rio, sua entrada para a Câmara marcou o início da campanha em favor do Abolicionismo. De 1881 a 1884, Nabuco viajou pela Europa e em 1883, em Londres, publicou O Abolicionismo. De regresso ao país, foi novamente eleito deputado por Pernambuco, retomando posição de destaque da campanha abolicionista, que cinco anos depois era coroada de êxito. Após a proclamação da República, Joaquim Nabuco, que permaneceu com suas convicções monarquistas, viveu no Rio de Janeiro, exercendo a advocacia e fazendo jornalismo. Frequentava a redação da Revista Brasileira, onde estreitou relações e amizade com Machado de Assis, José Veríssimo e Lúcio de Mendonça, de cujo convívio nasceria a Academia Brasileira de Letras, em 1897, do qual é fundador da Cadeira nº 27 e foi secretário-geral, exercendo o cargo de 1897 a 1899 e de 1908 a 1910. Em 1900, o Presidente Campos Sales conseguiu demovê-lo a aceitar o posto de enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em missão especial em Londres, na questão do Brasil com a Inglaterra, a respeito dos limites da Guiana Inglesa. Em 1901, era acreditado em missão ordinária, como embaixador do Brasil em Londres e, a partir de 1905, em Washington. Em 1906, veio ao Rio de Janeiro para presidir a 3ª. Conferência Pan-Americana. Seu prestígio perante o povo e o governo norte-americano era manifestado em expressões de admiração dos homens mais eminentes, a começar pelo Presidente Theodore Roosevelt e pelo Secretário de Estado Root, e na recepção das Universidades, nas quais proferiu uma série de conferências, sobre cultura brasileira.
Disponível em: http://www.fundaj.gov.br/index.phpoption=com_content&view=article&id=2858&Itemid=866. Acesso em: set. 2015.
Disponível em: http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar./index.phpoption=com_content&view=article&id=223%3Arua-da-impreratriz-tereza-cristina-recife-pe&catid=52%3Aletra-r&Itemid=1. Acesso em: set. 2015.
Assuntos: Estátuas; Nabuco, Joaquim, 1849-1910; Pernambuco; Recife (PE)