ID: 39462
Código de Localidade: 3550308
Município: São Paulo
Tipo de material: fotografia
Título: [Vale do Anhangabaú : Viaduto do Chá] : São Paulo, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: 1947
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: Inaugurado em 1892, o primeiro viaduto da cidade ganhou o nome de Viaduto do Chá por estar próximo de extensas plantações de chá da Índia.
A estrutura metálica que compõe o viaduto foi trazida da Alemanha. Uma parcela da população era contrária à construção do viaduto e, em 1888, conseguiram impedir a continuação das obras, situação que foi contornada posteriormente.
O Viaduto possui 204 metros de extensão e liga a Rua Barão de Itapetininga, antiga Rua do Chá, a Rua Direita. Para fazer o trajeto, até 1897 era preciso pagar 60 réis, ou três vinténs, o que fez com que o viaduto ficasse conhecido naquele período como o Viaduto dos Três Vinténs.
Frequentado pela alta sociedade paulistana, as pessoas usavam o viaduto para chegar aos cinemas, lojas da região e, a partir de 1911, ao Theatro Municipal.
Hoje o viaduto serve de caminho para aqueles que trabalham e moram na região central da cidade, além de locação para novelas e filmes.
Disponível em: http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/4154-viaduto-do-cha. Acesso em: maio 2016.
Localizado no centro, entre os Viadutos do Chá e Santa Ifigênia, é um importante ponto da cidade, e reúne o prédio da Prefeitura de São Paulo, o Teatro Municipal, a Escola Municipal de Balé, o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e um campus universitário e é rodeado por grandes edifícios. O nome Anhangabaú é indígena e significa, em tupi, rio ou água do mau espírito. A história mais provável é que tenha sido batizado assim por conta de algum malefício feito pelos bandeirantes aos índios nas imediações desse rio, que hoje passa sob o asfalto no vale. Já no século XVII, as pessoas usavam a água do rio para lavar roupas e objetos e até mesmo tomar banho.
Até o ano 1822 a região era apenas uma chácara de propriedade do Barão de Itapetininga, onde os moradores vendiam chá e agrião. Para chegar ao outro lado do morro era preciso atravessar a Ponte de Lorena, que em 1855 se transformou na Rua Formosa. A urbanização só veio a partir do projeto de construção do Viaduto do Chá, em 1877, que resultou na desapropriação das chácaras que ficavam ali. Depois de um período de descaso, o lugar foi jardinado, o rio canalizado, e, em 1910, tornou-se o Parque do Anhangabaú, dividindo a nova São Paulo da velha.
A primeira grande reforma do espaço foi nos anos 40 com a criação das ligações subterrâneas às Praças Ramos de Azevedo e Patriarca - hoje conhecida como Galeria Prestes Maia. O centro é lugar de grande agitação e cresceu tanto quanto a cidade. Preocupada com a revitalização da área, na década de 80, a Prefeitura de São Paulo organizou um concurso que resultou no novo visual do local. Jardins, esculturas e três chafarizes compõem o quadro charmoso do local.
Devido à sua extensão, muitas manifestações culturais ocorreram nesse endereço. A mais significativa foi o comício das Diretas Já, em 16 de abril de 1984. Cerca de 1,5 milhão de pessoas se reuniram para o maior comício público da história brasileira.
Disponível em: http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/pontos-turisticos/230-vale-do-anhangabau. Acesso em: jul. 2015.
Inscrição na foto: Parque Anhangabaú, vendo-se à esquerda o escritório central da Light e ao fundo a "Casa Anglo-Brasileira", antiga Mappin.
Assuntos: Parques; Praças; São Paulo (Estado); São Paulo (SP); Viadutos
Título Secundárias: Parque do Anhangabaú; Viaduto dos 3 Vinténs; Viaduto dos Três Vinténs