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ID: 39461
Código de Localidade: 3550308
Município: São Paulo
Tipo de material: fotografia
Título: [Edificio sede do] Banco do Brasil S. A. : [Edifício Altino Arantes : Edifício Martinelli] : São Paulo, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
O Edifício do Banco do Brasil é um grande e antigo arranha-céu, localizado no centro da cidade de São Paulo. Foi concluído em 1954, com 143 metros de altura e 24 andares.
Trata-se de um edifício massivo que obedece um determinado padrão escalonado em seu projeto arquitetônico, e que, por suas dimensões e localização central pode ser avistado facilmente de diversos pontos da cidade
Está localizado em frente ao Edifício Martinelli, na Praça Antonio Prado, no início da Avenida São João, no Centro Histórico de São Paulo, possuindo ainda duas outras faces externas laterais voltadas tanto para a rua São Bento quanto para a Rua Líbero Badaró, no que é considerado atualmente como sendo o Antigo Centro Financeiro da cidade de São Paulo, região que além de abrigar a bolsa de valores da cidade (BM&FBovespa), abriga também outros grandes edifícios que em algum momento foram sedes administrativas de outros bancos brasileiros e de estrangeiros operantes no país tais como o Banco Mercantil de São Paulo, o Unibanco, o BankBoston e o Banespa.
Disponível em: https://estacaose.wordpress.com/2015/03/05/35/#banco. Acesso em: maio 2016.
Denominado Edifício Altino Arantes na década de 80 e popurlamente conhecido como Banespão, o edifício foi construído a partir de 1939 e está localizado no coração da cidade, próximo às ruas que no passado formavam o centro bancário do município: São Bento, XV de Novembro e Direita.
Escolhido para sediar o Banco do Estado de São Paulo, o prédio demorou oito anos para ser finalizado. Foi Ademar de Barros, como governador eleito, que em 27 de junho de 1947 celebrou sua inauguração.
Situado no ponto alto do centro velho, a inspiração da arquitetura veio do famoso Empire State Building, em Nova York. Com 161,22 metros de altura, 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1.119 janelas, foi considerado nos anos 40 a maior construção de concreto armado do mundo. Por quase 20 anos foi o mais alto da cidade, identificado facilmente pelo seu logotipo luminoso. Mas o que garante ainda mais o seu sucesso é a torre. Sua altitude proporciona perspectivas impressionantes. Do alto do mirante, o raio de visão é de 360º e atinge 40 Km. De lá é possível ver a Serra do Mar, o Pico do Jaraguá, os prédios da Avenida Paulista e as principais construções do centro.
O lugar era visitado mensalmente por cerca de 5 mil pessoas. O saguão possui um lustre de cristal nacional em estilo decô-eclético, com 13 metros de altura, 10 mil peças de cristais e 1,5 tonelada, feito no formato do edifício.
O prédio foi privatizado em 2000 pelo grupo Santander-Banespa. A partir daí passou a abrigar um museu onde estão reunidos mais de 2 mil objetos que fazem parte da história de quase 100 anos de existência iniciados com cultura cafeeira do Brasil e que originou ali o Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo.
Disponível em: http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/o-que-visitar/pontos-turisticos/178-banespao-edificio-altino-arantes. Acesso em: maio 2016.
O imigrante italiano Giuseppe Martinelli, desejoso por deixar um legado mais permanente de seu trabalho, além de sua importante empresa de navegação em Santos, decidiu erguer na cidade São Paulo o mais alto arranha-céu da América do Sul, o Edifício Martinelli.
Em 1924 deu início à construção do prédio projetado para ter 12 andares, em grande terreno na então área mais nobre da capital, entre as ruas São Bento, Líbero Badaró e Avenida São João. O autor do projeto era o arquiteto húngaro William Fillinger, da Academia de Belas Artes de Viena.
Todo o cimento da construção era importado da Suécia e da Noruega, pela própria casa importadora de Martinelli. Nas obras trabalhavam mais de 600 operários e 90 artesãos, italianos e espanhóis, cuidavam do acabamento. Os detalhes da rica fachada foram desenhados pelos irmãos Lacombe, que mais tarde projetariam a entrada do túnel da Avenida 9 de Julho.
Diversos imprevistos prolongaram as obras: as fundações abalaram um prédio vizinho, problema resolvido com a compra do prédio por Martinelli. Os cálculos estruturais complexos levaram à importação de uma máquina de calcular Mercedes da Alemanha.
Enquanto isso, Martinelli não parava de acrescentar andares ao edifício, estimulado pela própria população que lhe pedia uma altura cada vez maior, de 12 passou para catorze, depois dezoito e em 1928 chegou a vinte.
Quando o prédio atingiu vinte e quatro andares, foi embargado por não ter licença e desrespeitar as leis municipais, pois havia um grande debate na época sobre a conveniência ou não de se construir prédios altos na cidade. A questão foi parar nos tribunais e foi resolvida por uma comissão técnica que garantiu que o prédio era seguro e limitando a altura do prédio a 25 andares. O objetivo de Martinelli, contudo, era chegar aos 30 andares, e o fez construindo sua nova residência com cinco andares no topo do prédio.
O Martinelli impressionava não só pelas dimensões como pela rica ornamentação e luxuoso acabamento, pois foi construído com tudo o que havia de melhor na época.
O Martinelli inspirou Oswald de Andrade a chamar pejorativamente São Paulo de “cidade bolo de noiva”.
Entre os inquilinos do prédio, partidos políticos como o PRP, jornais, clubes (ente eles o Palmeiras e a Portuguesa), sindicatos, restaurantes, confeitarias, boates, um hotel (São Bento), o cine Rosário, a escola de dança do professor Patrizi.
Mesmo antes de sua conclusão o prédio já havia se tornado um símbolo e ícone de São Paulo. Em 1931 o inventor do rádio, Guglielmo Marconi, visitou a cidade e foi levado até o topo do edifício. Quando o Zeppelin sobrevoou a cidade em 1933, deu uma volta em torno do Martinelli.
Contudo, para o Comendador a construção do prédio acarretou sérios problemas financeiros, e em 1934 foi forçado a vender o edifício para o governo da Itália.
Em 1943, com a declaração de guerra do Brasil ao eixo, todos os bens italianos foram confiscados e o Martinelli passou a ser propriedade da União, tendo inclusive sido rebatizado com o nome de Edifício América. Com o fim da II Guerra, a cidade entrou em uma fase de enorme progresso que se refletiu em um boom imobiliário.
Em 1947 o Martinelli perdeu o título de prédio mais alto de São Paulo para o vizinho Edifício do Banco do Estado. Porém o prejuízo foi a construção da massa gigantesca do Banco do Brasil do outro lado da Avenida São João, no início dos anos 50, fazendo sombra ao Martinelli.
Nas décadas de 60 e início da de 70, o prédio entra em rápida decadência por uma série de fatores.
Em 1975, o recém-empossado prefeito Olavo Setúbal, decidiu salvar o edifício. Desapropriou o prédio e deu início à restauração. O responsável pelas obras foi o Engenheiro Walter Merlo, chefiando 640 operários. Os sistemas hidráulico e elétrico foram totalmente substituídos, novos elevadores foram instalados e a fachada foi limpa com jateamento de areia. Um moderno sistema de prevenção a incêndios foi instalado, tornando o Martinelli um dos mais seguros da cidade. Em 1979 foi reinaugurado, sendo ocupado por diversas repartições municipais, como a Emurb e a Cohab.
Disponível em: http://www.prediomartinelli.com.br/historia.php. Acesso em: maio 2016.


Assuntos:
Bancos; São Paulo (Estado); São Paulo (SP)

Título Secundárias: Banespão; Edifício América


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