ID: 39454
Código de Localidade: 3550308
Município: São Paulo
Tipo de material: fotografia
Título: [Praça Dom José Gaspar] : [Estátua de] Cervantes : Biblioteca [Mário de Andrade] : São Paulo, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: A estátua do poeta, dramaturgo e novelista espanhol Miguel de Cervantes, foi construída em bronze e granito, pelo escultor Rafael Galvez. Foi implantada em 1947, na Praça Dom José Gaspar.
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/Inventario_de_Esculturas_1261586685.pdf. Acesso em: maio 2016.
Miguel de Cervantes Saavedra foi um importante poeta, dramaturgo e novelista espanhol. Supostamente nasceu em 29 de setembro de 1547, na cidade espanhola de Alcalá de Henares. Cervantes morreu na cidade de Madri, em 22 de abril de 1616. Considerado um dos maiores escritores da literatura espanhola, destacou-se pela obra, mundialmente conhecida, Dom Quixote de La Mancha.
Miguel de Cervantes Saavedra passou a infância na cidade de Valladolid e estudou em Madri e Sevilha, mas não chegou a concluir nenhum curso.
Em consequência da vida nômade do pai, que era cirurgião, ingressou no Exército e lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o braço esquerdo - há divergências entre os historiadores e biógrafos em relação a essa passagem. Alguns especialistas na vida de Cervantes dizem que o escritor sofreu apenas um ferimento grave no braço e perdeu os movimentos da mão.
Também combateu na África, onde foi capturado e levado pelos turcos para Argel. Depois de ficar cinco anos detido, Cervantes retornou para Madri e começou a trabalhar como comissário de víveres do rei Felipe Segundo. Paralelamente ao trabalho, ingressou na literatura publicando alguns poemas e a novela "La Galatea" em 1585, quando se casou com Catalina de Salazar, 22 anos mais nova e com a qual manteve uma convivência matrimonial de apenas um ano.
Como não obteve sucesso em sua incursão como escritor, Miguel de Cervantes foi para a região da Andaluzia trabalhar como cobrador de impostos do governo. Após dez anos exercendo a atividade, foi preso em Sevilha, sob a acusação de roubar parte dos tributos arrecadados.
Somente aos 58 anos, com a publicação da primeira parte do livro "Dom Quixote", Cervantes conseguiu a consagração como escritor e passou a se dedicar exclusivamente à literatura. A obra narra as aventuras o fidalgo Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança. Com todo o tempo para escrever, Miguel de Cervantes produziu uma série de 12 contos denominada "Novelas Exemplares" (1613), o livro "Viagem ao Parnaso" (1614) e uma coletânea com as suas melhores peças de teatro, "Oito Comédias e Oito Intermédios" (1615).
A história de "Dom Quixote" atravessou os séculos e continua atraindo leitores de todo o mundo. No mesmo ano em que foi lançada, a obra ganhou seis edições, fato muito raro para a época.
Dois gênios da pintura espanhola, Salvador Dalí e Pablo Picasso, tentaram transportar para o visual os personagens criados por Cervantes. A influência do livro mais conhecido do escritor espanhol é tão grande que existe um adjetivo para classificar pessoas que são extremamente sonhadores e idealistas - quixotesco.
O grande sucesso de crítica e público de "Dom Quixote" trouxe problemas para o autor. Uma pessoa não identificada, usando o nome falso de Alonso Fernandez Avellaneda, publicou a suposta segunda parte da obra.
Revoltado com a falsificação, Cervantes, em 1616, no mesmo ano de sua morte, lançou a segunda parte do romance, em que o humor cede lugar à sátira. Precursor do realismo na Espanha, Cervantes teve a sua obra literária completada postumamente, com a edição de "Os Trabalhos de Persiles e Sugismunda" (1617).
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/biografias/miguel_cervantes.htm. Acesso em: maio 2016.
DIsponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/miguel-de-cervantes.jhtm. Acesso em: maio 2016.
A Biblioteca Mário de Andrade (BMA) é uma das mais importantes bibliotecas de pesquisa do país. Fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo, é a maior biblioteca pública da cidade e a segunda maior biblioteca pública do país, superada apenas pela Biblioteca Nacional. Foi inaugurada em 1926, na Rua 7 de Abril, com uma coleção inicial formada por obras que se encontravam em poder da Câmara Municipal de São Paulo, em cujo prédio a Biblioteca funcionava.
Em 1937, incorporou a Biblioteca Pública do Estado e a partir de então, importantes aquisições de livros, muitos deles raros e especiais, enriqueceram seu acervo. O crescimento de seu acervo e serviços ocasionou a mudança da biblioteca para o atual edifício, localizado na Rua da Consolação. Inaugurado em 1942, na gestão do Prefeito Prestes Maia e tendo Rubens Borba de Moraes como Diretor da Biblioteca, o novo edifício, projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, é considerado um marco da arquitetura Moderna em São Paulo.
A Seção de Obras Raras e especiais foi criada por Rubem Borba de Morais e aberta ao público em 1945. No entanto, a formação desse acervo data dos anos 20. Dentre as principais aquisições de obras raras e especiais, destaca-se a compra, em 1936, da biblioteca de Félix Pacheco, escritor, senador e Ministro das Relações Exteriores, que reuniu a maior coleção privada de obras raras e de Brasiliana do país, em seu tempo.
Paralelamente, foram recebidas em doação as valiosas bibliotecas de Batista Pereira, advogado, genro de Rui Barbosa – em 1937; de Paulo Prado, escritor, organizador da Semana de Arte Moderna – em 1945; de Pirajá da Silva, médico, pesquisador da Esquistossomose – em 1977. Outras aquisições de peso incluem as bibliotecas particulares de Otto Maria Carpeaux, Francisco Carvalho Franco, José Pereira Matos, Antonio de Paula Souza, Alceu Maynard de Araújo, José Perez e Paulo Duarte, além de outras obras doadas por instituições ou particulares.
Em 25 de janeiro de 1944, foi inaugurada a Seção Circulante, no prédio da Biblioteca Mário de Andrade, com entrada pela Rua São Luís, local para onde retornou em 2010, quando de sua reabertura ao público, após algumas ‘andanças’ pela cidade.
Um ano depois, em 25 de janeiro de 1945, Sérgio Milliet, então diretor da Biblioteca, inaugurou a Seção de Artes, que reuniu a coleção especializada de livros, revistas e reproduções.
Foi em 1960, que a Biblioteca passou a denominar-se Biblioteca Mário de Andrade. Seu diretor era Francisco José Azevedo, bibliotecário formado na Escola da Prefeitura, que fora chefe da Seção Circulante.
Em 2005, com a criação, na Secretaria Municipal de Cultura, do Sistema Municipal de Bibliotecas, a Biblioteca Mário de Andrade adquiriu o status de Departamento, ganhando, assim, maior autonomia administrativa. No entanto, só em dezembro de 2009 foi aprovada sua reestruturação administrativa, cuja implantação lhe dá condições de cumprir adequadamente sua dupla missão de preservação e acesso.
De dezembro de 2007 a outubro de 2010, a Biblioteca passou por profunda reforma que envolveu, além das intervenções no edifício, também o restauro do mobiliário, a desinfestação de parte do acervo de livros e a higienização e a reorganização física de todo o acervo.
Em 21 julho de 2010, antes do término da reforma de todas as áreas do edifício, a Circulante foi reaberta ao público, oferecendo um acervo de mais de 42 mil volumes atualizado e informatizado e um amplo horário de atendimento. Isso fez com que, de imediato, a Circulante recebesse mais de 700 usuários por dia.
Em 25 de janeiro de 2011, a Biblioteca foi reinaugurada, tornando disponível ao público as áreas de consulta das coleções fixas – Artes, Coleção Geral, Mapoteca e Raros e Especiais – bem como o Auditório. A abertura da Hemeroteca (prédio anexo) se realizou em dezembro de 2012 proporcionando ao público a leitura e consulta de periódicos.
A retomada da programação cultural no Auditório, por sua vez, ajudou a Biblioteca Mário de Andrade a retomar seu lugar na agenda cultural da cidade.
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/historico/index.php?p=7653. Acesso em: maio 2016.


Assuntos: Bibliotecas; Bibliotecas públicas; Cervantes Saavedra, Miguel de, 1547-1616; Estátuas; Monumentos; Praças; São Paulo (Estado); São Paulo (SP)
Título Secundárias: Biblioteca Municipal de São Paulo; Biblioteca pública de São Paulo; BMA