ID: 39431
Código de Localidade: 3550308
Município: São Paulo
Tipo de material: fotografia
Título: [Praça Dom José Gaspar] : [Estátua de] Dante : Biblioteca [Mário de Andrade] : São Paulo, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: A estátua do escritor, poeta e político italiano Dante Alighieri, foi construída mármore, pelo escultor Bruno Giorgi. Foi implantada em 1955, na Praça José Gaspar.
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/upload/Inventario_de_Esculturas_1261586685.pdf. Acesso em: maio 2016.
Dante Alighieri foi um poeta italiano, considerado o maior poeta da história italiana e responsável pela estruturação do idioma italiano moderno, consolidando o idioma moderno em uma época que só valorizava o que era escrito em latim.
Pouco se sabe sobre a vida de Dante Alighieri. Não existem documentos oficiais que comprovem seu nascimento. Como ele afirmava ter vindo à luz com o signo de Gêmeos, supõe-se que ele tenha nascido entre o final do mês de Maio e meio de Junho. Assim, os pesquisadores chegaram a uma data mais provável, de 29 de maio de 1265. Nasceu em Florença, onde viveu até ser exilado.
Fruto de uma família florentina ilustre, Dante, que na verdade se chamava Durante e era apelidado de Alaghieri, era filho de Alighiero di Bellincione e de Dona Bella degli Abati, forma abreviada de Gabriella. Dante ficou órfão de mãe aos cinco anos, e pouco tempo depois seu pai se uniu a outra viúva, Lapa di Chiarissimo Cialuffi, com quem teve mais dois filhos, Francesco e Tana ou Gaetana. O Pai de Dante faleceu quando o escritor tinha 18 anos.
Tornou-se célebre o amor de Dante por Beatriz, sua musa inspiradora tanto na obra "Vida Nova", quanto na "Divina Comédia". Nesta época, era comum o casamento ser negociado entre as famílias. Aos 12 anos o poeta já estava prometido para Gemma Donati, com quem teve vários filhos. Também Beatriz, possivelmente Beatrice Portinari, que conheceu quando os dois tinham nove anos e que só reencontrou em 1283, casara-se com o banqueiro Simone dei Bardi, pelos mesmos motivos, normalmente alianças políticas. Uma filha de Dante, Antonia, tornou-se freira, assumindo o nome da amada de seu pai, Beatrice.
Dante logo perde sua musa, que morre subitamente em 1290, aproximadamente aos 25 anos. O poeta não encontrou consolo nesta morte e modifica radicalmente seu comportamento, buscando respostas nas obras de Aristóteles e na poesia. Neste período, sofreu fortes influências de dois poetas italianos, Brunetto Latini, que já pioneiramente escrevia no idioma italiano, e Guido Cavalcanti. Ao lado deste ele institui o Dolce Stil Nuovo. De sua formação acadêmica pouco se sabe, alguns crêem que ele frequentou a Universidade de Bologna, outros que ele foi um autodidata.
Dante combateu ao lado dos cavaleiros florentinos em 1289, contra os cavaleiros de Arezzo, e fez parte do Conselho dos Cem, que governava a cidade de Florença, de 1295 a 1300. Chefiou uma delegação de embaixadores de Florença a Roma, para negociar a paz com o papa Bonifácio VIII. A delegação voltou para Florença, exceto Dante, que ficou retido pelo papa. Foi condenado ao exílio pelo novo governo de Florença, sob pena de ser queimado vivo caso fosse encontrado na cidade.
Após passar por diversos principados, em 1318, ele foi convidado para ser hóspede do príncipe da Ravena, Guido Novello da Polenta. Morreu pouco tempo depois, provavelmente vítima de malária, no ano de 1321, mesmo ano em que terminou de escrever os versos do "Paraíso", a parte final da"Divina Comédia", aos 56 anos. Seu corpo foi enterrado na Igreja de San Pier Maggiore, hoje conhecida como Igreja de San Francisco.
Disponível em: http://www.infoescola.com/biografias/dante-alighieri/. Acesso em: maio 2016.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/dante-alighieri.jhtm. Acesso em: maio 2016.
A Biblioteca Mário de Andrade (BMA) é uma das mais importantes bibliotecas de pesquisa do país. Fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo, é a maior biblioteca pública da cidade e a segunda maior biblioteca pública do país, superada apenas pela Biblioteca Nacional. Foi inaugurada em 1926, na Rua 7 de Abril, com uma coleção inicial formada por obras que se encontravam em poder da Câmara Municipal de São Paulo, em cujo prédio a Biblioteca funcionava.
Em 1937, incorporou a Biblioteca Pública do Estado e a partir de então, importantes aquisições de livros, muitos deles raros e especiais, enriqueceram seu acervo. O crescimento de seu acervo e serviços ocasionou a mudança da biblioteca para o atual edifício, localizado na Rua da Consolação. Inaugurado em 1942, na gestão do Prefeito Prestes Maia e tendo Rubens Borba de Moraes como Diretor da Biblioteca, o novo edifício, projetado pelo arquiteto francês Jacques Pilon, é considerado um marco da arquitetura Moderna em São Paulo.
A Seção de Obras Raras e especiais foi criada por Rubem Borba de Morais e aberta ao público em 1945. No entanto, a formação desse acervo data dos anos 20. Dentre as principais aquisições de obras raras e especiais, destaca-se a compra, em 1936, da biblioteca de Félix Pacheco, escritor, senador e Ministro das Relações Exteriores, que reuniu a maior coleção privada de obras raras e de Brasiliana do país, em seu tempo.
Paralelamente, foram recebidas em doação as valiosas bibliotecas de Batista Pereira, advogado, genro de Rui Barbosa – em 1937; de Paulo Prado, escritor, organizador da Semana de Arte Moderna – em 1945; de Pirajá da Silva, médico, pesquisador da Esquistossomose – em 1977. Outras aquisições de peso incluem as bibliotecas particulares de Otto Maria Carpeaux, Francisco Carvalho Franco, José Pereira Matos, Antonio de Paula Souza, Alceu Maynard de Araújo, José Perez e Paulo Duarte, além de outras obras doadas por instituições ou particulares.
Em 25 de janeiro de 1944, foi inaugurada a Seção Circulante, no prédio da Biblioteca Mário de Andrade, com entrada pela Rua São Luís, local para onde retornou em 2010, quando de sua reabertura ao público, após algumas ‘andanças’ pela cidade.
Um ano depois, em 25 de janeiro de 1945, Sérgio Milliet, então diretor da Biblioteca, inaugurou a Seção de Artes, que reuniu a coleção especializada de livros, revistas e reproduções.
Foi em 1960, que a Biblioteca passou a denominar-se Biblioteca Mário de Andrade. Seu diretor era Francisco José Azevedo, bibliotecário formado na Escola da Prefeitura, que fora chefe da Seção Circulante.
Em 2005, com a criação, na Secretaria Municipal de Cultura, do Sistema Municipal de Bibliotecas, a Biblioteca Mário de Andrade adquiriu o status de Departamento, ganhando, assim, maior autonomia administrativa. No entanto, só em dezembro de 2009 foi aprovada sua reestruturação administrativa, cuja implantação lhe dá condições de cumprir adequadamente sua dupla missão de preservação e acesso.
De dezembro de 2007 a outubro de 2010, a Biblioteca passou por profunda reforma que envolveu, além das intervenções no edifício, também o restauro do mobiliário, a desinfestação de parte do acervo de livros e a higienização e a reorganização física de todo o acervo.
Em 21 julho de 2010, antes do término da reforma de todas as áreas do edifício, a Circulante foi reaberta ao público, oferecendo um acervo de mais de 42 mil volumes atualizado e informatizado e um amplo horário de atendimento. Isso fez com que, de imediato, a Circulante recebesse mais de 700 usuários por dia.
Em 25 de janeiro de 2011, a Biblioteca foi reinaugurada, tornando disponível ao público as áreas de consulta das coleções fixas – Artes, Coleção Geral, Mapoteca e Raros e Especiais – bem como o Auditório. A abertura da Hemeroteca (prédio anexo) se realizou em dezembro de 2012 proporcionando ao público a leitura e consulta de periódicos.
A retomada da programação cultural no Auditório, por sua vez, ajudou a Biblioteca Mário de Andrade a retomar seu lugar na agenda cultural da cidade.
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bma/historico/index.php?p=7653. Acesso em: maio 2016.


Assuntos: Bibliotecas; Bibliotecas públicas; Dante Alighieri, 1265-1321; Monumentos; Praças; São Paulo (Estado); São Paulo (SP)
Título Secundárias: Biblioteca Municipal de São Paulo; Biblioteca Pública de São Paulo; BMA