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ID: 39427
Código de Localidade: 3550308
Município: São Paulo
Tipo de material: fotografia
Título: Collegio Baptista Brasileiro : São Paulo, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
Ao chegar na cidade de São Paulo, William Bucky e Ana Luther Bagby encontraram uma realidade brasileira bem diferente da que estavam acostumados depois de atuarem dois anos na Bahia e dezoito no Rio de Janeiro. Segundo recenseamento da época, São Paulo possuía 108 indústrias, sendo 70 estrangeiras e 38 brasileiras e vivia um tempo de riquezas e desenvolvimento.
A família Bagby foi residir nas proximidades da recém-inaugurada Estação da Luz, na época uma das maiores obras arquitetônicas do mundo. O presidente Campos Salles, que era amigo dos missionários, revelou em uma carta que sua família tinha sido educada em escolas evangélicas. Essa revelação levou os missionários a pensar na possibilidade de reforçar sua atuação com a fundação de um Colégio.
Os educadores americanos e ingleses foram os responsáveis pelas poucas inovações, em matéria de educação, registradas nas três primeiras décadas do Brasil republicano e por essa razão gozavam de certo prestígio.
Uma senhora presbiteriana, Mary McIntyre, em conversa informal com Anne, manifestou sua disposição em vender sua pequena escola particular primária por 3 mil dólares, além de transferir a despesa com o aluguel do prédio. Estando às vésperas da data do início do ano letivo nos colégios, os missionários decidiram assinar o contrato, mesmo não dispondo de tempo para consultar seus superiores nos Estados Unidos sobre o apoio econômico para tal empreendimento. Imediatamente Anne, em companhia da ex-diretora, passou a visitar prováveis alunos na tentativa de conquistar suas matrículas.
Sendo assim, no dia 10 de janeiro de 1902, foi fundado o Colégio Progresso Brasileiro, na Alameda dos Bambus, número 5 (atual Avenida Rio Branco), com 32 alunos e, em seus prospectos, figuram Dr. William Bagby e Mrs. Mary Ellis Mcintyre como professores. Nos anos iniciais figuram também, Anita Maalfati, como professora, e Sérgio Buarque de Holanda, como aluno. Também há uma forte ligação e relação de circulação de alunos e professores com a Colônia Americana e a Universidade Baylor.
Com o crescimento do colégio, foi necessária a expansão das salas de aulas. Em 1915 o Colégio foi transferido para um espaçoso prédio no Largo dos Guaianazes n° 49, atual Praça Princesa Isabel.
Em 1919 o casal Bagby deixa a direção do Colégio alegando que o estabelecimento havia expandido além de suas forças pessoais.
O Colégio continuou a se chamar Colégio Progresso Brasileiro até 1923, quando passou a denominar-se Colégio Batista Brasileiro, com a inauguração de sua nova sede no Bairro de Perdizes.
O prédio foi construído pela firma de Arthur Krug, Moya Cia. Os responsáveis pelo projeto em execução da obra foram Antonio Garcia Moya, um dos dois arquitetos participantes da Semana de Arte Moderna de 1922, e Guilherme Malfatti, irmão de Anita Malfatti e sobrinho de George Krug, sócio da Moya Cia.
Ao longo de mais de 100 anos de funcionamento, trabalharam e estudaram várias figuras que posteriormente ocupariam lugar de destaque na vida do bairro, da cidade de São Paulo e do Brasil.
Atualmente, o Colégio Batista oferece Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino médio.
Disponível em: http://www.batistabrasileiro.com/site/nossa-historia/. Acesso em: maio 2016.
Disponível em: http://www.batistabrasileiro.com/site/nossa-equipe/. Acesso em: maio 2016.
Disponível em: http://documentacao.camara.sp.gov.br/iah/fulltext/justificativa/JPDL0024-2012.pdf. Acesso em: maio 2016.


Assuntos:
Edifícios escolares; Escolas; São Paulo (Estado); São Paulo (SP)

Título Secundárias: Colégio Batista Brasileiro; Colégio Progresso Brasileiro


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