ID: 2506
Código de Localidade: 1501402
Município: Belém
Tipo de material: fotografia
Título: Praça da República : Monumento à República : [Theatro] da Paz : Belém (PA)
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: A Praça da República teve várias denominações ao longo dos anos, primeiramente sendo chamada de Largo da Campina, depois, com a construção de um armazém para guardar pólvora, passando a a ser chamada de Largo da Pólvora, e, na época do Império, recebendo o nome de Praça Pedro II. Atualmente é denominada como Praça da República, sendo batizado no final do século XIX, em homenagem à nova forma de governo. O Monumento à República está localizado na Praça e ao seu redor são encontrados o Theatro da Paz, o Teatro Waldemar Henrique e o Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará.
Disponível em: https://goo.gl/ekhdPB. Acesso em: set. 2017.
Disponível em: https://goo.gl/7qfwgT. Acesso em: set. 2017.
O Monumento à República, localizado no Bairro da Campina, área central da capital, foi inaugurado no dia 15 de novembro de 1897, com projeto do escultor italiano Michele Sansebastiano. Antes desta data, o local onde foi erguido teve várias denominações, primeiramente sendo chamado de Largo da Campina, depois, com a construção de um armazém para guardar pólvora, passando a a ser chamado de Largo da Pólvora, e, posteriormente, na época do Império, recebendo o nome de Praça Pedro II. Atualmente é denominado como Praça da República, sendo batizado no final do século XIX, em homenagem à nova forma de governo. O Monumento à República, atualmente, está cercado pelo Theatro da Paz, pelo Teatro Waldemar Henrique e pelo Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará. Com altura total de 20 metros e feito em mármore de Carrara e bronze, o Monumento apresenta conjunto escultórico erguido sobre quatro degraus, um pedestal de quatro faces e uma coluna dórica. No alto da coluna está a figura principal, a Marianne com as insígnias revolucionárias da sua identidade, representando a República. Representando o Progresso Nacional, vê-se sobre o pedestal a figura de um gênio alado, de 6,70 metros de altura, apoiando-se em um leão, animal que simboliza a força. Na figura de uma mulher alada sentada sobre livros está representada a História, com 5 metros de altura, a figura registra a data em que a República foi proclamada em uma página do livro. Sentados nas laterais do monumento estão dois gênios, com 2,6 metros de altura cada, apresentando em suas mãos tarjas com inscrições de probidade, em uma, e união, na outra. Nas laterais do pedestal foram inseridas datas, nomes e placas de autoridades e personalidades.
Disponível em: https://goo.gl/ekhdPB. Acesso em: set. 2017.
Disponível em: https://goo.gl/7qfwgT. Acesso em: set. 2017.
O Theatro da Paz é uma edificação em estilo neoclássico que busca condições perfeitas de acústica e visibilidade. Seu tamanho e grandiosidade são frutos da riqueza originada pela exportação do látex na segunda metade do século XIX, que impulsionou um grande crescimento econômico na região amazônica, fazendo a aristocracia local ansiar por um Theatro de grande porte, com capacidade para promover espetáculos do gênero lírico. O projeto arquitetônico, encomendado pelo governo, é do engenheiro militar José Tibúrcio de Magalhães e foi inspirado pelo Teatro Scalla de Milão, na Itália. Magalhães, porém, não pôde acompanhar a execução do projeto, que foi assumido pelo engenheiro Antônio Augusto Calandrini de Chermont, que realizou diversas alterações na proposta original, modificando toda a fachada e criando aberturas laterais. Sua pedra fundamental foi assentada em 3 de março de 1869. Primeiramente o Theatro foi denominado Theatro de Nossa Senhora da Paz, em referência à expectativa de término da Guerra do Paraguai, sendo oficialmente alterado algum tempo depois, para Theatro da Paz. Foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1878, com apresentação da ópera As Duas Órfãs, de A. D’Ennery, com os artistas da Empresa Vicente. Sua presença na Praça Dom Pedro II impactou nos arredores, valorizando a região e consolidando-a como polo cultural da cidade de Belém. Passou por reformas no período de 1887 a 1890, sendo dessa época as pinturas da sala de espetáculo, realizadas pelos artistas Chrispim do Amaral e Domenico de Angelis e a pintura do teto do foyer, que foi perdida em um desabamento do teto na década de 30. Sofreu uma nova grande reforma entre os anos de 1904 e 1905, onde teve sua fachada redesenhada e uma das sete colunas retirada para manter a paridade das regras clássicas. Apesar do declínio do Ciclo da Borracha e o abalo nos investimentos culturais que este causou, o Theatro da Paz sediou apresentações importantes na década de 1930, com atrações como a bailarina russa Ana Pavlova e a cantora lírica Bidu Sayão. Na década de 1960, o Theatro passou por várias reformas, inclusive com a realização de uma nova pintura do teto do foyer, com temática amazônica, pelo artista Armando Balloni. Em 1963, foi tombado pelo serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan). Desde então, passou por algumas obras de manutenção e modernização. Atualmente, o Theatro é o maior da Região Norte e um dos mais luxuosos do País. No hall de entrada, encontram-se bustos em mármore de carrara dos escritores brasileiros José de Alencar e Gonçalves Dias, e paredes e teto pintados representando as artes gregas. A sala de espetáculo, conta com capacidade para novecentos lugares, com cadeiras de madeira e palhinha, adequadas ao clima da região. O Salão Nobre (Foyer) é decorado com espelhos e lustres em cristal francês e bustos em mármore de carrara dos compositores Carlos Gomes e Henrique Gurjão.
Disponível em: https://goo.gl/4sGPMa. Acesso em: set. 2017.
Disponível em: https://goo.gl/7qfwgT. Acesso em: set. 2017.
Assuntos: Belém (PA); Monumentos; Pará; Praças; Teatros
Título Secundárias: Largo da Campina; Largo da Pólvora; Praça Pedro II; Teatro da Paz; Theatro de Nossa Senhora da Paz