ID: 2484
Código de Localidade: 1501402
Município: Belém
Tipo de material: fotografia
Título: Monumento ao General Gurjão : Belém (PA)
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : color.
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: O Monumento ao General Hilário Maximiano Antunes Gurjão, ou somente Monumento ao General Gurjão, foi construído em 1880 na Praça Dom Pedro II. Foi primeiramente pensado como um mausoléu no Cemitério da Soledade, depois foi determinado que sua construção seria realizada na Praça das Mercês, porém a altura dos prédios vizinhos fez com que o o local não fosse adequado, então foi decidido que ficaria na Praça D. Pedro II, onde atualmente está localizado. O Monumento homenageia General Gurjão, que foi um militar paraense, herói da batalha pela ponte de Itororó, na Guerra do Paraguai.
Disponível em: http://www.monumentosdebelem.ufpa.br/transcodificacao/index.php/monumento/general. Acesso em: jul. 2015.
Hilário Maximiniano Antunes Gurjão nasceu no dia 21 de fevereiro de 1820, em Belém do Pará. Aos 14 anos Gurjão, que ingressou muito cedo no Exército Brasileiro, já acompanhava seu pai ao lado dos legalistas e aos 16 anos estava a bordo da escuna Bela Maria, no bloqueio contra os cabanos feito em 13 de maio de 1836. Foi promovido a cadete em 1837, e no ano seguinte, alcançou a patente de 1º Tenente. Em 28 de fevereiro de 1839, foi designado para o comando das tropas sediadas na fortaleza de São José de Macapá, onde, em 2 de dezembro desse mesmo ano, recebeu a promoção de 2º Tenente. Retornou a Belém e cursou a Escola de Artilharia. Em 1841, com 21 anos de idade, foi promovido a Capitão. Viajando para o Rio de Janeiro, matriculou-se na Escola Militar. Exerceu vários cargos militares no Pará e Amazonas com a missão de fortificar a região amazônica. Em 1857, atingiu o posto de Tenente-Coronel, quando inspecionou as fortalezas de Macapá, Gurupá e Óbidos. Retornou ao Rio de Janeiro e assumiu o comando do 3° Batalhão de Artilharia, onde recebeu a condecoração de Cavaleiro da Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo e o hábito de São Bento de Aviz. Comandou a fortaleza de Santa Cruz e o 1º batalhão de infantaria sediado na corte. Em 1865, distinguiu-se na Guerra do Paraguai com a patente de Coronel. Dirigiu o bombardeio de Itapiru em 1866 e as ações de artilharia no Passo da Pátria em Tuiuti, comandou a guarnição de Corrientes e as forças do Chaco em ação combinada com a esquadra em 3 de setembro de 1867, desalojou os paraguaios de Sauce em 21 de março de 1868 e, seguindo para o Chaco, conseguiu estabelecer a comunicação entre a esquadra ancorada abaixo de Angustura e a que se achava em frente a Vileta. Em novembro foi designado pelo Duque de Caxias para comandar a artilharia do 2° Corpo do Exército sob a liderança do Marechal Argolo Ferrão. Em meio ao combate o Marechal Argolo foi ferido e morreu e o Coronel Fernando Machado caiu na batalha, o que criou indecisão entre os oficiais e soldados. Vendo a gravidade da situação, o Subcomandante da tropa General Gurjão, galopou sobre a ponte gritando ordens para atacar, sendo recebido por uma saraivada de balas e tombando gravemente ferido na outra extremidade. Duque de Caxias chegou logo depois e os paraguaios foram derrotados. Gurjão foi transportado para a cidade de Humaitá e veio a falecer no dia 17 de janeiro de 1869. Posteriormente, foi transferidos para Belém e sepultados no Cemitério da Soledade.
Disponível em: http://porta-retrato-ap.blogspot.com.br/2012/02/especial-general-gurjao.html. Acesso em: jul. 2015.


Assuntos: Belém (PA); Monumentos; Pará
Título Secundárias: Monumento ao General Hilário Maximiano Antunes Gurjão