ID: 2428
Código de Localidade: 1501402
Município: Belém
Tipo de material: fotografia
Título: Busto de Oswaldo Cruz : Belém, PA
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: Oswaldo Cruz nasceu no dia 5 de agosto de 1872, em São Luís de Paraitinga, no estado de São Paulo e se transferiu com sua família para o Rio de janeiro em 1877. Estudou no Colégio Laure, no Colégio São Pedro de Alcântara e no Externato Dom Pedro II e aos 15 anos de idade ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, onde se formou em 24 de dezembro de 1892. Em 1896 se especializou em Bacteriologia no Instituto Pasteur de Paris. Ao voltar da Europa, Oswaldo Cruz encontrou o Porto de Santos assolado por violenta epidemia de peste bubônica, e logo se engajou no combate à doença. Para fabricar o soro antipestoso, foi criado, em 25 de maio de 1900, o Instituto Soroterápico Federal, tendo como diretor técnico o jovem bacteriologista. Em 1902, Cruz assumiu a direção geral do novo Instituto. No ano seguinte, foi nomeado Diretor geral de Saúde Pública, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal como base de apoio, deflagrou memoráveis campanhas de saneamento. Em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença. Ao combater a febre amarela, na mesma época, Oswaldo Cruz enfrentou problemas. Sua atuação provocou violenta reação popular. Em 1904, a oposição atingiu seu ápice. Com o agravamento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida. O congresso protestou. No dia 13 de novembro, estourou a rebelião popular e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina. Em 1907, a febre amarela estava erradicada do Rio de Janeiro. Em 1908, uma epidemia de varíola levou a população aos postos de vacinação, mostrando que o valor do sanitarista foi reconhecido no país. Em 1907, no XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, recebeu a medalha de ouro pelo trabalho de saneamento do Rio de Janeiro. Oswaldo Cruz ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e higiene do país. Em 1909, deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a se dedicar apenas ao Instituto de Manguinhos, que fora rebatizado com o seu nome. Do Instituto lançou importantes expedições científicas que possibilitaram a ocupação do interior do país. Erradicou a febre amarela no Pará e realizou a campanha de saneamento da Amazônia. Permitiu, também, o término das obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cuja construção havia sido interrompida pelo grande número de mortes entre os operários, provocadas pela malária. Em 1913, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Oswaldo Cruz e mudou-se para Petrópolis, onde foi eleito prefeito. Oswaldo Cruz morreu em 11 de fevereiro de 1917.
Disponível em: http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/oswaldo-cruz. Acesso em: jul. 2015.


Assuntos: Belém (PA); Cruz, Oswaldo, 1872-1917; Estátuas; Monumentos; Pará