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ID: 18087
Código de Localidade: 3550308
Município: São Paulo
Tipo de material: fotografia
Título: [Viaduto Santa Ifigênia : vista panorâmica da cidade : Edifício Altino Arantes] : São Paulo, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A inauguração do Viaduto do Chá, em 1892, facilitou a travessia do Vale do Anhangabaú e impulsionou o crescimento da cidade para além do centro histórico, no sentido oeste. Nos primeiros anos do século 20, outro ponto de transposição do vale era necessário, desta vez para estabelecer a ligação em nível entre os largos São Bento e Santa Ifigênia. A construção de um viaduto pouparia os bondes da íngreme ladeira de São João e comunicaria o centro com os bairros da Luz e Santa Ifigênia, muito prósperos à época beneficiados pela proximidade da Estação da Luz.
A história desse viaduto se inicia por volta de 1890. Consta ter sido idealizado por Francisco da Cunha Bueno e Jayme Serra, que obtiveram naquele ano, a licença do Conselho de Intendentes para a sua construção. A obra não foi iniciada e o contrato foi cancelado.
Em março de 1893, a Câmara autorizou a desapropriação do terreno entre o Mosteiro de São Bento e a Cia. Paulista de Vias Férreas e Fluviais, mas por divergências políticas, mais uma vez o projeto foi suspenso.
Após várias idas e vindas, finalmente o prefeito interino em exercício, Raymundo Duprat, conseguiu dar andamento ao processo. Em 1908, a prefeitura obteve um financiamento de 700 mil libras junto ao governo da Inglaterra, fato esse pioneiro na municipalidade. A última parcela do empréstimo foi paga somente nos anos 70.
Projetado pelo escritório Micheli e Chiappori, o Viaduto Santa Ifigênia foi inaugurado em 26 de setembro de 1913 pelo prefeito Raymundo Duprat. Sua estrutura metálica tem 225 metros de extensão e três arcos. As grades do guarda-corpo são em ferro forjado, em estilo Art Nouveau. A via de trânsito foi pavimentada com blocos de granito (paralelepípedos) e incluía duas vias de trilhos para bondes elétricos. O viaduto Santa Ifigênia teve sua estrutura metálica, já moldada, trazida da Bélgica.
Apenas em 1975 a estrutura passou a ser protegida por lei municipal de zoneamento.
Em 1978, o viaduto foi recuperado pela Emurb com peças da mesma empresa que havia fornecido as estruturas originais. Foram acrescentadas luminárias em estilo antigo, misturadas com holofotes, e calçamento em pastilhas coloridas. Nesse trabalho também foi acrescentada uma escada metálica de acesso à Avenida Prestes Maia.
Em 1982, o viauto foi pintado com as cores do arco-íris.
Com a construção do Viaduto Santa Ifigênia, o largo de mesmo nome transformou-se rapidamente e viu surgir vários edifícios no seu entorno.
Ao lado da Estação da Luz, o Viaduto Santa Ifigênia é um dos remanescentes mais importantes da arquitetura de ferro em São Paulo. É tombado pelo Conpresp.
Disponível em: http://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=268936. Acesso em: maio 2016.
Denominado Edifício Altino Arantes na década de 80 e popularmente conhecido como Banespão, o edifício foi construído a partir de 1939 e está localizado no coração da cidade, próximo às ruas que no passado formavam o centro bancário do município: São Bento, XV de Novembro e Direita.
Escolhido para sediar o Banco do Estado de São Paulo, o prédio demorou oito anos para ser finalizado. Foi Ademar de Barros, como governador eleito, que em 27 de junho de 1947 celebrou sua inauguração.
Situado no ponto alto do centro velho, a inspiração da arquitetura veio do famoso Empire State Building, em Nova York. Com 161,22 metros de altura, 35 andares, 14 elevadores, 900 degraus e 1.119 janelas, foi considerado nos anos 40 a maior construção de concreto armado do mundo. Por quase 20 anos foi o mais alto da cidade, identificado facilmente pelo seu logotipo luminoso. Mas o que garante ainda mais o seu sucesso é a torre. Sua altitude proporciona perspectivas impressionantes. Do alto do mirante, o raio de visão é de 360º e atinge 40 Km. De lá é possível ver a Serra do Mar, o Pico do Jaraguá, os prédios da Avenida Paulista e as principais construções do centro.
O lugar era visitado mensalmente por cerca de 5 mil pessoas. O saguão possui um lustre de cristal nacional em estilo decô-eclético, com 13 metros de altura, 10 mil peças de cristais e 1,5 tonelada, feito no formato do edifício.
O prédio foi privatizado em 2000 pelo grupo Santander-Banespa. A partir daí passou a abrigar um museu onde estão reunidos mais de 2 mil objetos que fazem parte da história de quase 100 anos de existência iniciados com cultura cafeeira do Brasil e que originou ali o Banco Hipotecário e Agrícola do Estado de São Paulo.
Disponível em: http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/o-que-visitar/pontos-turisticos/178-banespao-edificio-altino-arantes. Acesso em: maio 2016.


Assuntos:
Cidades e vilas; Edifícios; Habitações; São Paulo (Estado); São Paulo (SP); Viadutos; Vistas panorâmicas

Título Secundárias: Banespão


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