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ID: 45802
Código de Localidade: 4314407
Município: Pelotas
Tipo de material: fotografia
Título: Catedral São Francisco de Paula : Pelotas, RS
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Catedral São Francisco de Paula, atualmente, é denominada Igreja Matriz de São Francisco de Paula e se localiza na Praça José Bonifácio, também conhecida como Praça da Matriz, no centro de Pelotas. A história do mais importante edifício religioso de Pelotas pode ser dividida em quatro fases: a primeira foi com a construção da capela, em 1813, por iniciativa de seu autor, o Padre Felício da Costa Pereira, que foi quem projetou e executou a obra, era um pequeno santuário com duas águas, constituído de uma nave de 6,6 metros x 13,20 metros (incluindo a capela-mor), sem torres e sacristia. E desde este período abriga a imagem de São Francisco de Paula, de origem artística desconhecida, tendo sido trazida da Colônia do Sacramento. A segunda fase foi em 1826, após ter sido destruída por um raio, quando iniciadas as obras de reconstrução. Em 1846, o Imperador Dom Pedro II, lança na Praça da Regeneração (atualmente, chamada Praça Cel. Pedro Osório) a pedra fundamental para a construção de uma nova catedral, no entorno da praça. Em meados do século XIX, quando a Catedral já apresentava a fachada atual, com seu pórtico e terraço, com seu jogo de ordens superpostas (dóricas no térreo, jônicas no primeiro pavimento e coríntias nas torres), com sua platibanda e pequeno frontão, com duas torres sineiros e com suas duas cúpulas características, era ainda muito primitiva: nave única, tribunas laterais, altar-mor ao fundo e duas bases nas torres. Em 1915, houve sua terceira fase, sofrendo uma ampliação: um prédio de dois pavimentos é anexado para servir de salão paroquial. Em 1933, a quarta fase: uma nova reforma ampliou sua capacidade para 1700 pessoas, tornando o altar-mor recuado para o fundo, a sacristia ocupando o pavimento térreo do salão paroquial e as tribunas foram extintas. As janelas laterais foram retiradas e substituídas por vitrais com passagens bíblicas, sendo estes vitrais doados por famílias pelotenses à Catedral. A Catedral só veio assumir sua configuração atual entre 1947 e 1948, quando foram construídas a cripta e a grandiosa cúpula (desenho do arquiteto Roberto Offer, de 1847), pelo arquiteto Victorino Zani. Para completar a obra da Catedral, à convite do Padre Dom Antonio Zattera, vieram da Itália os artistas Aldo Locatelli e Emílio Sessa, que se encarregaram da decoração interna do templo. A pintura mural foi realizada com têmpera sobre reboco seco, a tinta resulta da mistura de pigmentos com aglutinantes solúveis em água. A composição figurativa é estruturada sobre uma base geométrica, onde se pode sentir unidade, harmonia e equilíbrio; e a combinação de cores determina a oposição entre os claros e escuros, o artista modelou e produziu texturas por meio da cor. Vários estilos foram utilizados pelo pintor Aldo Locatelli: renascentista, na composição, perspectiva, esfumados (sombreados), maneirista, complexidade das posturas, graça, forma serpentinada, variedade dos aspectos do corpo, barroco, força na ação, combinação de luminosidade e dramaticidade, e iluminação em diagonal.
Disponível em: http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade_atracoes/pelotas_atracoes_catedral.htm. Acesso em: fev. 2016.


Assuntos:
Capelas; Catedrais; Igrejas (Edifícios); Pelotas (RS); Rio Grande do Sul

Título Secundárias: Capela São Francisco de Paula; Igreja Matriz de Pelotas; Igreja Matriz São Francisco de Paula; Praça da Matriz


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