ID: 45798
Código de Localidade: 4314407
Município: Pelotas
Tipo de material: fotografia
Título: [Praça Coronel Pedro Osório : Grande Hotel] : Pelotas, RS
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas: A Praça Coronel Pedro Osório faz parte do segundo loteamento da cidade de Pelotas, cujas terras pertenciam à Mariana Eufrásia da Silveira, doadas a ela por ordem do governador Dom Diogo de Souza, em 1812. Durante sua história, a Praça teve vários nomes, como Praça da Regeneração, Praça D. Pedro II e Praça da República, até chegar em seu nome atual. A Praça Cel. Pedro Osório apresenta oito entradas, abundante arborização e um chafariz chamado As Nereidas, localizado no ponto central, importado da França pela Companhia Hydráulica Pelotense, em 1875, juntamente com mais três chafarizes; na época, a finalidade era ornamentar os jardins públicos e, também, abastecer de água a população que habitava o entorno das praças. O chafariz As Nereidas substituiu o pelourinho, erguido em 7 de Abril de 1832, como símbolo da autonomia do Município. Entre os monumentos da Praça, se destacam as obras do escultor pelotense Antônio Caringi, que foi criador do monumento ao Cel. Pedro Osório, monumento à Mãe Pelotense e o Relógio Solar. O entorno da Praça Cel. Pedro Osório é onde se encontra o maior número de exemplares arquitetônicos construídos no período entre 1870 e 1930.
Disponível em: http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade_atracoes/pelotas_atracoes_praca_coronel.htm. Acesso em: fev. 2016.
Através da Cia. Incorporadora Grande Hotel, organizada para a construção do mesmo, foi adquirido o terreno no ano de 1924, através de doação do Dr. Fernando Luis Osório, no local onde funcionava o Cinema Politeama. O projeto foi escolhido através de concurso, cujo vencedor foi Theófilo Borges de Barros. A pedra fundamental foi lançada em 1925 e o prédio foi inaugurado em 1928, em meio a uma terrível crise financeira. O edifício tem quatro andares, construção de esquina com subsolo habitável, andar térreo mais elevado em relação ao passeio, andar nobre evidenciado na fachada, dois pavimentos de mesmo padrão e um sótão com janela (mansarda). Possui 76 quartos, 6 apartamentos tipo suíte, salão de chá, um grande vestíbulo coberto por clarabóia de vidros coloridos (importada da França) e restaurante. No vestíbulo encontra-se escadaria com piso em mármore e corrimão em ferro trabalhado. Demonstra estilo Art-Nouveau. Suas fachadas frontais possuem uma preocupação formal com o ecletismo histórico. No segundo pavimento, balcões sustentados por bases em forma de cachorros ornamentados com volutas dividem a volumetria. Com alto embasamento, que aumenta a imponência da construção, as fachadas são divididas verticalmente em três corpos distintos, originando pavilhões laterais salientes arrematados com frontões, sobrepostos às platibandas com brasões do Hotel, ornados por guirlandas de rosas. Na esquina, o acesso é marcado por um corpo arredondado coroado por uma cúpula de bronze, importada da França, que abriga em seu interior um alojamento sob a caixa d'água. Tombado, permanece na praça mais importante de Pelotas como um símbolo da cidade e ainda recebe hóspedes. Muitos personagens ilustres nele se hospedaram e por muitos anos foi o principal hotel da cidade e da região. Era considerado o salão de festas da cidade. Lá costumavam ser oferecidos banquetes homenageando grandes vultos nacionais, bailes de carnaval.
Disponível em: http://www.pelotas.com.br/cidade_atracoes/pelotas_atracoes_ghotel.htm. Acesso em: fev. 2016.
Assuntos: Hotéis; Pelotas (RS); Praças; Rio Grande do Sul