Aqui você pode realizar buscas no catálogo on-line, bem como fazer download de parte do nosso acervo. Além disso, disponibilizamos informações sobre a biblioteca, tais como histórico, serviços oferecidos, links relacionados, etc.

ID: 45778
Código de Localidade: 4314407
Município: Pelotas
Tipo de material: fotografia
Título: Bibliotheca Pública de Pelotas : Prefeitura de Pelotas : Pelotas, RS
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
Em 14 de novembro de 1875 foi decidida oficialmente a construção da Bibliotheca Pública Pelotense (BPP); foi idealizada em 1871 por Fernando Luís Osório, filho do General Osório, e a ideia foi patrocinada por Antônio Joaquim Dias, Diretor do jornal Correio Mercantil. A instalação, com 960 volumes, ocorreu em março de 1876, na parte térrea de um prédio cedido pelo Visconde da Graça, na afluência das Ruas General Neto com Anchieta. A construção do prédio foi iniciada em 1878 e concluída em 1888, planejado com somente um andar térreo, no endereço em que se encontra até hoje, pelo arquiteto italiano José Izella Merotti.
Em 1877, mesmo antes da construção do edifício terminar, a BPP iniciou o oferecimento de cursos noturnos de alfabetização para adultos. Em 1878, havia conferências públicas com intelectuais de diversas áreas.
Em 1904, foi criado o Museu Histórico e Bibliográfico da BPP, para dar organização e abrigo institucional ao acervo, mais tarde sendo a parte bibliográfica incorporada ao acervo geral. Em 1915, se reuniu um grande público na fachada da BPP para inauguração do segundo piso do prédio, cujo registro em ata foi redigido pelo então Diretor João Simões Lopes Neto e a arquitetura assinada por Caetano Casaretto. Em 1946, foi inaugurada dentro da BPP a Biblioteca Infantil Érico Veríssimo, que até hoje é local destinado aos eventos infanto-juvenis chamados Hora do Conto. Em 1950, foi inaugurado o Setor Braille, com objetivo de promover cultura e inclusão de pessoas com deficiência visual, sob direção de Lory Huber, e funcionou por mais de dez anos, até que conquistou emancipação em 1962. Em 14 de novembro de 2003, é criado o Projeto Cultural América & Pampa, que recupera a vocação da BPP de centro regional de arte e cultura; o projeto trabalha com a relação cultural com a América de língua espanhola. Em 2006, houve a recuperação da claraboia central, estrutura de madeira, metal e vidro, de 100 metros quadrados, que desabou parcialmente na madrugada de 5 de janeiro. Este restauro foi executado em 43 dias, graças à rápida mobilização da comunidade, que garantiu a arrecadação dos R$115 mil reais aplicados na obra, e, em 2008, foi realizada a restauração integral do prédio. Em setembro de 2011, como parte do plano de adequação do espaço interno da BPP após o restauro, o Museu foi reorganizado e ganhou um espaço específico e bem mais amplo (270 metros quadrados), que valoriza as peças de maior significado histórico, como o lenço farroupilha e o sinete da república riograndense; ganhou também, como anexo, um espaço permanente para mostras de artes visuais.
A linguagem formal do edifício vem do historicismo eclético, composto por colunas e pilastras, tendo o acesso central marcado por um frontão sustentado simetricamente por cariátides, além de balcões e sacadas de púlpito. Um globo coroa toda a construção, como um marco da sabedoria e símbolo máximo do Positivismo (filosofia embasada na observação e experiência). Há várias pinturas executadas no interior do prédio, como ao lado do frontão da escadaria, paredes laterais, painéis junto ao teto. O teto do paravento apresenta o emblema em entalhe feito por Guilherme Schmoll.
A Bibliotheca Pública Pelotense já abrigou diversas instituições e sociedades importantes na história do país e do Estado, tais como: Clube Abolicionista em 1881; a Sociedade Beethoven, fundada em 1892; a Banda União Democrata que efetivou, em 1896; a Sociedade Terpsychore, no início do século XX; e a Câmara de Vereadores, que funcionou por dois anos no segundo andar do prédio, sendo a BPP o quinto prédio que a Câmara ocupou.
Disponível em: http://www.bibliotheca.org.br/historia/. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://www.pelotas.rs.gov.br/cidade_atracoes/pelotas_atracoes_biblioteca.htm. Acesso em: fev. 2016.
A Prefeitura Municipal de Pelotas se localiza em um edifício cuja construção durou de 1879 a 1881, sendo inaugurado no mesmo ano do término, e o projeto foi idealizado por José Izella Merotte. No tempo em que foi construído o edifício, o objetivo era abrigar a Intendência Municipal. O terreno foi fruto de doação por Dona Mariana Eufrásia da Silvera, viúva de Francisco Pires, que era terceiro Capitão-Mor do Rio Grande. O edifício se constitui de um sobrado de volume retangular, com porão seguindo as linhas estéticas do ecletismo histórico, enriquecido por elementos neoclássicos; tem acesso marcado por um pórtico que protege a pequena escada e sustenta a grande sacada; e o coroamento do edifício é feito por um frontão curvo e platibanda vazada. Durante sua existência, foi palco de grande acontecimentos, como a assinatura da Declaração de Libertação Escrava em Pelotas, em 1884, quando foram libertados cerca de três mil escravos.
Disponível em: http://www.turismo.pelotasvip.com.br/arquivos/prefeitura_municipal.htm. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://pu3yka.com.br/Pelotas/regiaocentral/imagens/entorno/_entorno1.htm. Acesso em: fev. 2016.


Assuntos:
Bibliotecas (Edifícios); Câmaras municipais; Edifícios públicos; Museus; Pelotas (RS); Prefeituras; Rio Grande do Sul

Título Secundárias: Biblioteca Pública Pelotense; Câmara Municipal; Intendência Municipal; Museu; Prefeitura Municipal


© 2024 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística