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ID: 43407
Código de Localidade: 1501402
Município: Belém
Tipo de material: fotografia
Título: [Theatro] da Paz : Belém (PA)
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
O Theatro da Paz é uma edificação em estilo neoclássico que busca condições perfeitas de acústica e visibilidade. Seu tamanho e grandiosidade são frutos da riqueza originada pela exportação do látex na segunda metade do século XIX, que impulsionou um grande crescimento econômico na região amazônica, fazendo a aristocracia local ansiar por um Theatro de grande porte, com capacidade para promover espetáculos do gênero lírico. O projeto arquitetônico, encomendado pelo governo, é do engenheiro militar José Tibúrcio de Magalhães e foi inspirado pelo Teatro Scalla de Milão, na Itália. Magalhães, porém, não pôde acompanhar a execução do projeto, que foi assumido pelo engenheiro Antônio Augusto Calandrini de Chermont, que realizou diversas alterações na proposta original, modificando toda a fachada e criando aberturas laterais. Sua pedra fundamental foi assentada em 3 de março de 1869. Primeiramente o Theatro foi denominado Theatro de Nossa Senhora da Paz, em referência à expectativa de término da Guerra do Paraguai, sendo oficialmente alterado algum tempo depois, para Theatro da Paz. Foi inaugurado em 15 de fevereiro de 1878, com apresentação da ópera As Duas Órfãs, de A. D’Ennery, com os artistas da Empresa Vicente. Sua presença na Praça Dom Pedro II impactou nos arredores, valorizando a região e consolidando-a como polo cultural da cidade de Belém. Passou por reformas no período de 1887 a 1890, sendo dessa época as pinturas da sala de espetáculo, realizadas pelos artistas Chrispim do Amaral e Domenico de Angelis e a pintura do teto do foyer, que foi perdida em um desabamento do teto na década de 30. Sofreu uma nova grande reforma entre os anos de 1904 e 1905, onde teve sua fachada redesenhada e uma das sete colunas retirada para manter a paridade das regras clássicas. Apesar do declínio do Ciclo da Borracha e o abalo nos investimentos culturais que este causou, o Theatro da Paz sediou apresentações importantes na década de 1930, com atrações como a bailarina russa Ana Pavlova e a cantora lírica Bidu Sayão. Na década de 1960, o Theatro passou por várias reformas, inclusive com a realização de uma nova pintura do teto do foyer, com temática amazônica, pelo artista Armando Balloni. Em 1963, foi tombado pelo serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Sphan). Desde então, passou por algumas obras de manutenção e modernização. Atualmente, o Theatro é o maior da Região Norte e um dos mais luxuosos do País. No hall de entrada, encontram-se bustos em mármore de carrara dos escritores brasileiros José de Alencar e Gonçalves Dias, e paredes e teto pintados representando as artes gregas. A sala de espetáculo, conta com capacidade para novecentos lugares, com cadeiras de madeira e palhinha, adequadas ao clima da região. O Salão Nobre (Foyer) é decorado com espelhos e lustres em cristal francês e bustos em mármore de carrara dos compositores Carlos Gomes e Henrique Gurjão.
Disponível em: https://goo.gl/4sGPMa. Acesso em: set. 2017.
Disponível em: https://goo.gl/1Mx2Zf. Acesso em: set. 2017.


Assuntos:
Belém (PA); Pará; Teatros

Título Secundárias: Teatro da Paz; Theatro de Nossa Senhora da Paz


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