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ID: 43404
Código de Localidade: 1501402
Município: Belém
Tipo de material: fotografia
Título: Largo das Mercês : Igreja Nossa Senhora das Mercês : Belém (PA)
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Praça das Mercês, atual Praça Visconde do Rio Branco, foi testemunha de importantes lutas do movimento cabano, revolta popular que combateu os ditames do império brasileiro e a influência portuguesa na região. No entanto, são poucos os paraenses que conhecem essa história, que começou em 1639, com a chegada dos frades peruanos da irmandade Mercedários Calçados. Hoje, o logradouro, localizado na rua Gaspar Viana, no Comércio, amarga as mazelas do abandono. Para muita gente, contemplar a Praça das Mercês só se for de passagem.
Em 1828, Pedro Texeira, navegador desbravador do Rio Amazonas, conheceu, no Peru, as ações educativas dos frades mercedários. Ele então teve a idéia de trazer três frades para Belém. Em 1639, os mercedários receberam a doação de um terreno, onde deveria ser construída a Igreja das Mercês. Um ano depois, o templo estava pronto e o terreno que se localizava diante do prédio ficou conhecido como Largo das Mercês. Tempos depois, o local foi arborizado e, em meados do século XIX, recebeu o nome de Barão do Mauá.
Durante o governo de Antônio Lemos a praça foi gradeada e novamente mudou de nome. Dessa vez, o homenageado foi o Barão do Rio Branco, estadista responsável pela consolidação das atuais fronteiras do país. Anos depois, a praça recebeu uma estátua, esculpida na França, de José da Gama Malcher, que foi vereador, prefeito de Belém e governador do Estado. Nessa época, um dos programas preferidos da elite paraense era assistir as peças do Teatro Providência, que se localizava diante da igreja.
Disponível: https://goo.gl/4KvXKH: out. 2017.
Disponível: https://goo.gl/Dnzbyt: out. 2017.
A primeira Igreja de Nossa Senhora das Mercês começou a ser construída em 1640, feita de taipa e pilão e coberta de palha, assim como o Convento que foi erigido ao lado. Em 1753 foi construído o atual Templo, por Antônio Landi, que é o único prédio na cidade com frontão em perfil convexo. A Igreja e o Convento das Mercês ficaram em poder dos Mercedários até o ano de 1794, quando foram expulsos do Pará por determinação da Coroa portuguesa. A Igreja ficou pertencendo à Irmandade Militar de Santo Alexandre, que a usou como depósito de sal. Nessa época destaca-se a batalha do Trem de Guerra, que aconteceu no ano de 1835 em meio a Cabanagem, quando os cabanos tentaram tomar de assalto o Trem de Guerra, armazém militar então instalado nas dependências do antigo Convento, e foram repelidos por atiradores legalistas. Já na República, o governo entregou o prédio ao Arcebispado de Belém, mas a Ordem Mercedária não retornou. No início do século XX, ao assumir a Arquidiocese, D. Santino garantiu as obras de recuperação que permitiram a reabertura do Templo em 1913. Em 1978 um incêndio destruiu grande parte das dependências do Convento, mas a Igreja foi pouco afetada. O Templo passou à Irmandade Militar do Santo Cristo. No antigo Convento houve a instalação da Alfândega e da Casa do Parque, no local também funcionaram a Casa da Praça, do Comércio, a Recebedoria Provincial, o 16º Batalhão de Caçadores, o Arsenal de Guerra e outros órgãos importantes. Em 2004 foi aprovado o retorno da Ordem á Belém e em setembro de 2010, por provisão do Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, O Padre Sebastião Fialho tomou posse como Reitor da Igreja das Mercês.
Disponível em: https://goo.gl/jxYmBt. Acesso em: out. 2017
Disponível: https://goo.gl/Dnzbyt: out. 2017.


Assuntos:
Belém (PA); Igrejas (Edifícios); Pará; Praças

Título Secundárias: Igreja das Mercês; Igreja e Convento Nossa Senhora das Mercês; Praça Barão do Mauá; Praça das Mercês; Praça Visconde do Rio Branco


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