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ID: 1599
Código municipal: 3169406
Município: Três Pontas
Estado: Minas Gerais - MG
Assuntos:
Minas Gerais; Três Pontas (MG)
Gentílico: três-pontano

Histórico: Não existem indícios de povoamento de indígenas na região de Três Pontas. Os primeiros a desbravarem essa região possivelmente estavam à procura de ouro, mas não o encontraram. A Serra de Três Pontas era utilizada como ponto de referência para os viajantes que cruzavam essas terras. Durante esse período, ainda, escravos fugidos passaram pela região. Um fato que favoreceu a formação de quilombos no município foi a destruição do Quilombo do Ambrósio entre 1740 e 1746. Localizado provavelmente entre os municípios de Cristais e Ibiá, durante o ataque dos brancos, muitos negros conseguiram escapar e se refugiaram em várias regiões, inclusive na região de Três Pontas, onde sabe-se que formaram dois quilombos: o Quilombo do Cascalho próximo à serra e outro próximo ao ribeirão das Araras, próximo de onde hoje está situado o Quilombo Nossa Senhora do Rosário. Os habitantes brancos da região, então, passaram a se sentir ameaçados e exigiram providências do governo, que enviou alguns capitães, dentre eles Bartolomeu Bueno do Prado, que exterminaram as povoações quilombolas em 1760. Com os quilombos destruídos, mais povoadores chegaram a região, requerendo sesmarias.
Em 5 de outubro de 1768 foi construída por alguns sesmeiros a Capela de Nossa Senhora d'Ajuda (onde hoje se encontra a igreja de mesmo nome), com a licença do Bispado de Mariana. Em torno da ermida começou a surgir um arraial, que passava a ser denominado com o nome da padroeira da capela. O primeiro casamento no arraial foi realizado em 1777. Em seu testamento, Bento de Brito referiu-se ao arraial com a denominação de São Gonçalo, mas esse nome não se popularizou. Neste período, a vila crescia em ritmo lento.
Em 1832, o arraial foi elevado à freguesia e passou a ter um juiz de paz e um pároco. Em 1841, devido ao crescimento do lugar, foi elevado à vila, graças à influência do Coronel Antônio José Rabelo Campos. O território foi então desmembrado do município de Lavras.
Em 1850 foi criada a comarca de Três Pontas. Contudo, cinco anos depois, a comarca foi suprimida, sendo restaurada em 1873.
Em 3 de julho de 1857 a vila recebeu o título de cidade. Nos anos de 1880 foram construídos os primeiros encanamentos de água da cidade. Existiam dois jornais periódicos na época: "Estrela Mineira" e "Despertador". Dois trespontanos receberam títulos nobiliárquicos por Dom Pedro II: o Tenente Coronel Antônio Ferreira de Brito (Barão da Boa Esperança) e Major Antônio Luís de Azevedo (Barão do Pontal). Em 1889, o Barão da Boa Esperança presidia o Partido Conservador e João Ferreira de Abreu Salgado o Partido Liberal. Nessa fase de transição para a República, foi criada, em fevereiro de 1890, uma Intendência Municipal para governar a cidade. Em 1893 a cidade exercia grande influência na política sul mineira, mas começava a perder espaço e até 1947 praticamente não recebeu nenhuma ajuda do Estado ou do Governo.

Fonte do histórico: Três Pontas (MG). Prefeitura. 2015. Disponível em: http://www.trespontas.mg.gov.br/mat_vis.aspx?cd=6497. Acesso em: jun. 2015.

Formação administrativa: Distrito criado com a denominação de Três Pontas, pelo Decreto de 14-07-1832 e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, subordinado ao município de Lavras.
Elevado à categoria de vila, com a denominação de Três Pontas, pela Lei Provincial n° 202, de 01-04-1841, sendo desmembrado de Lavras. Sede na antiga povoação de Três Pontas. Constituído do distrito sede. Instalado em 10-02-1842.
Elevado à condição de cidade, com a denominação de Três Pontas, pela Lei Provincial n.° 801, de 03-07-1857.
Pela Lei Provincial n.º 805, de 03-07-1857, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, é criado o distrito de Carmo da Cachoeira e anexado à vila de Três Pontas.
Pela Lei Provincial n.º 2.785, de 22-07-1881, o distrito de Carmo da Cachoeira foi transferido da vila Três Pontas para a vila de Espírito Santo da Varginha.
Pela Lei Provincial n.º 3.086, de 06-11-1882, e pela Lei Estadual n.º 2, de 14-09-1891, foram criados os distritos de Martinho Campos e Santana da Vargem e anexados ao município de Três Pontas.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911 o município é constituído de 3 distritos: Três Pontas, Martinho Campos e Santana da Vargem.
Nos quadros de apuração do Recenseamento Geral de 1-IX-1920, o município aparece constituído de 3 distritos: Três Pontas, Martinho Campos e Santana da Vargem Grande.
Pela Lei Estadual n.º 843, de 07-09-1923, o distrito de Santana da Vargem Grande tomou a denominação de Mombuca e o distrito de Martinho Campos passou a chamar-se Pontalete.
Pela Lei Estadual n.º 860, de 09-09-1924, o distrito de Mombuca voltou a chamar-se Santana da Vargem.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933 o município é constituído de 3 distritos: Três Pontas, Pontalete e Santana da Vargem. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960.
A Lei Estadual n.º 2.764, de 30-12-1962, desmembra do município de Três Pontas o distrito de Santana da Vargem, elevado à categoria de município.
Em divisão territorial datada de 31-XII-1963 o município é constituído de 2 distritos: Três Pontas e Pontalete. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.

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