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ID: 45420
Código de Localidade: 3518701
Município: Guarujá
Tipo de material: fotografia
Autor: Kauffmann (Fotógrafo)
Título: Padrão de Dom Henrique : Forte da Barra Grande : Guarujá, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
O monumento Padrão de Dom Henrique, localizado na ponta da Praia de Santos, na entrada do Estuário de Santos, foi criado pelo arquiteto Aníbal Martins Clemente e construído em 1960. Em 26 de janeiro de 1962, o monumento foi inaugurado como parte da festividade em comemoração aos 123 anos em que Santos foi elevada à categoria de cidade. O Padrão é uma homenagem à Dom Henrique, fundador da Escola de Sagres e foi construído em uma base de granito, se levantando uma coluna cilíndrica composta de cinco elementos representativos ao V Centenário da Morte de Dom Henrique; em cima do monumento, se ergue o escudo português, com ornamentos de bronze, e há uma placa escrita: “A Memória do Infante D. Henrique, no IV Centenário de sua Morte. A Comunidade Luso Brasileira de Santos e São Vicente 1960. V Centenário da Morte do Infante Dom Henrique.”
Disponível em: http://santosnosdocumentos.blogspot.com.br/2010/04/situado-na-ponta-da-praia-de-santos-e-o.html. Acesso em: dez. 2015.
Disponível em: .http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0360m076.htm Acesso em: dez. 2015.
O Forte da Barra Grande, também conhecido como Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, se localiza no extremo sul da Ilha de Santo Amaro, na entrada do Estuário de Santos, e sua construção foi iniciada por volta de 1580, tendo como objetivo a defesa da área contra os ataques constantes dos índios e piratas. Foi projetado sobre um esporão rochoso e suas paredes e muralhas espessas foram construídas com grandes blocos de pedras.
A Fortaleza foi erguida durante a unificação das coroas portuguesa e espanhola (1580-1640), mais precisamente em 1584, mediante projeto de Giovanni Battista (Juan Bautista) Antonelli, arquiteto militar que acompanhava a esquadra espanhola do almirante Diogo Flores Valdez. Sua posição estratégica foi ocupada um ano antes, em 1583, após ação militar vitoriosa do Vedor e Contador da armada, Andrés Eguino (Higino), contra os navios do corsário inglês, Edward Fenton. Seu primeiro Comandante, o Capitão Luiz da Costa de Siqueira, só foi nomeado em 1702.
No início do século XVII foi dada à Fortaleza a função de presídio político, ocasião em que se construiu uma capela, cuja construção ficou a cargo de José Rodrigues, que foi mestre de campo e Governador da Praça de Santos; em 1723, no local da primeira edificação, João Massé construiu outra capela. Em 1911, a Fortaleza da Barra Grande foi desativada e seus equipamentos e baterias foram transferidos para a Fortaleza de Itaipu, voltando para o Círculo Militar só em 1960.
A marca de contemporaneidade da Fortaleza da Barra Grande foi introduzida com a restauração e adaptação das salas para múltiplo uso, executadas pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e tendo como parceira a Universidade Católica de Santos (UNISANTOS). Em 1964, o foi reconhecida como patrimônio histórico nacional pelo IPHAN e é administrada pela Prefeitura Municipal de Guarujá, em consonância com IPHAN e CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). Atualmente, a Fortaleza abriga o Museu Histórico da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, considerado o primeiro museu histórico da cidade, que foi aberto ao público em 1999, mesmo ano em que a Fortaleza também foi reaberta à visitação do público. O museu teve como meta inicial reunir todas as peças arqueológicas encontradas na Fortaleza e em seu entorno para compor o acervo permanente, a própria edificação reúne diversos elementos arquitetônicos que remontam a história da região e conta com uma exposição permanente, constituída de painéis que contam através de textos e imagens a passagem da cidade pelo período colonial até os dias de hoje; possui também o painel abstracionista de Manabu Mabe, que surge no interior da capela do museu, surpreendendo os visitantes por sua atualidade: o mosaico Vento Vermelho, criado em 1997 e última obra desse artista, com 20 metros quadrados, em formato estilizado, representa as figuras de um pavão, uma caravela, uma santa, um cavaleiro de armadura sobre sua soberba montaria, uma foca, uma porta-estandarte de escola de samba com sua bandeira e outros elementos culturais relativos à ambientação do Forte e à cultura regional. O espaço é constituído por 6 salas, espaços multiúsos, incluindo um mezanino para realização de pequenas apresentações ou reuniões, uma cafeteria e uma loja.
Disponível em: http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.bb3205c597b9e36c3664eb10e2308ca0/?vgnextoid=91b6ffbae7ac1210VgnVCM1000002e03c80aRCRD&Id=a855e181d893c010VgnVCM1000001c01a8c0____. Acesso em: dez. 2015.
Disponível em: https://fortalezadabarra.wordpress.com/museu/. Acesso em: dez. 2015.
Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Lista%20Bens%20Tombados%20Dez%202015.pdf. Acesso em: dez. 2015.
Assuntos:
Fortificações; Guarujá (SP); Marcos históricos; Monumentos; Museus; São Paulo (Estado)
Título Secundárias: Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande; Fortaleza Velha; Forte de Santo Amaro; Marco do Infante Dom Henrique; Monumento ao Navegador Dom Henrique; Museu Histórico da Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande