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ID: 34824
Código de Localidade: 2111300
Município: São Luís
Tipo de material: fotografia
Título: [Praça do Panteon : Busto de Joaquim Gomes de Sousa] : Biblioteca Pública Benedito Leite : São Luís, MA
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 cartão postal : color.
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
Na Praça do Panteon encontram-se homenagens a alguns homens que se destacaram na história do Maranhão e entre eles está o busto de Joaquim Gomes de Sousa, construído em 1940.
Disponível em: http://www.sapientia.pucsp.br/tde_arquivos/13/TDE-2012-08-21T06:14:00Z-12819/Publico/Irene%20Coelho%20de%20Araujo.pdf. Acesso em: abr. 2016.
A Família Gomes de Sousa possuía origem portuguesa e teve uma participação importante na economia, política e na sociedade maranhense entre o final do século XVIII e início do século XIX, pois juntamente com outras colaborou para o desenvolvimento da exportação maranhense a partir da instalação da Companhia do Grão-Pará e Maranhão entre os anos de 1760 e 1777.
Joaquim Gomes de Sousa, pioneiro dos estudos matemáticos no Brasil, nasceu em 15 de fevereiro de 1829 na cidade de Itapecuru Mirim, Maranhão. Sétimo filho de uma família de nove irmãos, recebeu o apelido de Sousinha quando ainda era criança.
Iniciou seus estudo sem São luís e aos 12 anos foi enviado para Olinda com o intuito de estudar Direito, já que seu irmão mais velho já estudava lá. Após um ano, com o falecimento do irmão, retornou para São Luís e em 1843 foi enviado para a Escola Militar do Rio de Janeiro, a fim de seguir carreira militar.
Seu primeiro contato com as ciências aconteceu na faculdade de Medicina, onde ingressou aos 15 anos, após abandonar a carreira militar. Lá, foi apresentado à física e à química. O interesse por essas disciplinas o levou a aprofundar, como autodidata, os estudos de matemática.
Aos 18 anos, requereu exame para todas as matérias do curso de Engenharia da Academia Militar do Brasil, atual Escola Politécnica da UFRJ. Em um primeiro momento, o pedido foi negado, pois não recebera qualquer orientação específica para as disciplinas de Engenharia. Somente com a intervenção do Senador Saturnino, considerado um competente matemático da época, é que Gomes de Souza conseguiu a permissão para realizar os exames, cuja aprovação lhe valeu o grau de bacharel em Ciências matemáticas e físicas.
A partir do título de bacharel, solicitou o direito de defender em público sua tese e assim, aos 19 anos, defendeu uma tese inédia em Astronomia, tornando-se o primeiro matemático brasileiro a ter o grau de doutor com defesa pública de tese em universidade brasileira. No mesmo ano, passou no concurso para professor da mesma Academia Militar.
Em 1854, já cientista reconhecido, Sousinha viajou para a Europa. Na França, deu prosseguimento aos estudos de Medicina e apresentou alguns trabalhos importantes, dentre os quais se destacam “Dissertação sobre o modo de indagar novos astros sem auxílio das observações diretas” e “Métodos gerais da integração da equação diferencial do problema do som”. Na Inglaterra, divulgou, entre outros, seus estudos sobre a propagação dos movimentos nos meios elásticos e sobre a fisiologia geral das ciências, discutindo a uniformização dos métodos analíticos.
Na Alemanha, o cientista encontrou o poeta Gonçalves Dias, com quem discutiu a elaboração de sua obra mais surpreendente: uma coletânea da poesia universal, publicada em 1859 com o título de Anthologie Universalle – choix de meilleures poesies de diverses nations dans lês langues originales, com 944 páginas.
Gomes de Sousa estava na Alemanha quando recebeu a notícia de que fora indicado para deputado geral pela província do Maranhão.
Em 1862, o matemático retornou ao Maranhão por motivos de saúde, pois possuía tuberculose. Em seguida, voltou ao Rio e passou a residir no Morro de Santa Teresa. Pouco tempo depois, viajou para Londres, onde morreu no dia 1º de julho de 1863, aos 34 anos.
Durante sua vida, Sousinha se casou duas vezes, a primeira na Inglaterra, dias antes de regressar ao Rio para exercer o cargo de deputado, com a filha do pastor anglicano Reverendo Humber, Miss Rosa Edith, que morreu pouco tempo depois no Maranhão. O segundo casamento foi 1862, com D. Paulina Guerra, sua vizinha dos tempos de Santa Teresa.
Gomes de Sousa é patrono da cadeira 8 da Academia Maranhense de Letras.
Disponível em: http://www.sapientia.pucsp.br/tde_arquivos/13/TDE-2012-08-21T06:14:00Z-12819/Publico/Irene%20Coelho%20de%20Araujo.pdf. Acesso em: abr. 2016.
Disponível em: http://www.fujb.ufrj.br/premio-joaquim-gomes-de-souza/. Acesso em: abr. 2016.
Considerada por alguns historiadores a segunda biblioteca pública mais antiga do Brasil, a Biblioteca Pública do Estado do Maranhão foi criada ainda no período imperial, em 29 de setembro de 1829, como resultado do esforço de intelectuais que, naquela época queriam provar que no Brasil se valorizava o pensamento e a arte. Foi aberta ao público em 3 de maio de 1831.
Fechada e reaberta por inúmeras vezes, a Biblioteca Pública do Maranhão percorreu vários endereços, até ser inaugurada em 19 de setembro de 1951 na sua Sede atual. Em 1958 foi denominada Biblioteca Pública Benedito Leite pelo Decreto nº 1316 de 8 de abril de 1958, em homenagem ao político maranhense que propôs sua reorganização.
O prédio atual da Biblioteca possui estilo neoclássico de grandes proporções, elementos característicos, tais como cobertura e escadaria de acesso, cúpula central, alas semicirculares vão de janelas encimados por frontões. Localiza-se na Praça do Panteon, na parte mais alta e central de São Luís em frente a Praça Deodoro.
Possui 127.000 peças em seu acervo, entre obras de arte, coleções de jornais maranhenses desde a independência, manuscritos do século XVIII, livros, revistas, jornais, fotografias, microfilme, diários oficiais, obras raras, livros em Braille e folhetos. A Biblioteca conta ainda, com um significativo acervo referente à história política do Maranhão.
Disponível em: http://www.cultura.ma.gov.br/portal/bpbl/index.php?page=missao. Acesso: abr. 2016.


Assuntos:
Bibliotecas públicas; Edifícios públicos; Estátuas; Maranhão; Monumentos; Praças; São Luís (MA); Sousa, Joaquim Gomes de, 1829-1864

Título Secundárias: Biblioteca Pública do Maranhão; Praça do Phanteon


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