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ID: 27868
Código de Localidade: 2903201
Município: Barreiras
Tipo de material: fotografia
Autor: Macedo, Napoleão de Mattos
Título: [Rio Grande] : Porto de Barreiras : Vapor São Francisco : Barreiras, BA
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: 1949
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
O Rio Grande nasce na Serra Geral de Goiás, no município de São Desidério (BA) e atravessa a Bahia em direção nordeste até encontrar o Rio São Francisco na cidade de Barra. A bacia do Rio Grande faz limite com a dos altos formadores do Parnaíba, ao norte e, a oeste, com a bacia do Tocantins. Com uma extensão de 580 km, sendo 366 km navegáveis. É um importante afluente da margem esquerda do Rio São Francisco, sendo o último antes do Rio formado pela Represa de Sobradinho. O Oeste da Bahia é banhado pelo Rio Grande, mais precisamente, as cidades de Barreiras, Boqueirão e Estreito.
Disponível em: http://brasildasaguas.com.br/projetos/sete-rios-2006-2007/grande/. Acesso em: nov. 2016.
Em meados de 1600, desbravadores alcançaram o último ponto navegável do Rio Grande, onde logo acima afloram grandes barreiras de pedras que impossibilitam a navegação. Neste local surgiu o "Porto das Barreiras", que mais tarde deu origem ao município de Barreiras. Assim, a navegação no Rio Grande foi fundamental para o surgimento de Barreiras.
A partir de 1800, criadores de gado penetravam para o interior com suas boiadas, começaram a estabelecer fazendas de gado e plantar cereais, mandioca e cana. Até 1870, onde hoje existe a cidade de Barreiras, ficava só o porto, onde consta que morava apenas um homem, Plácido Barbosa, que enviava aos colonos um portador avisando a chegada das barcas. Os colonos só buscavam o porto para negociar com os barqueiros a produção local. Esta produção era levada nas barcas e atingia os centros consumidores da província da Bahia, as zonas de mineração da província de Minas Gerais e também chegava, em tropas de burro, às minas da Chapada Diamantina. Pelo porto também chegavam mercadorias.
A partir de 1870 a movimentação de barcos no porto sofreu um aumento e o comércio começou a se estabelecer. Logo o progresso se acelerou em torno do porto, pois passou a existir amplo mercado para o látex com o início do consumo da borracha na Europa, que passou a ser comercializado em grande quantidade.
Com a comercialização da borracha e as facilidades do escoamento da produção através do porto, um grande número de imigrantes começou a se estabelecer na região, o que determinou um rápido crescimento da economia e do lugarejo, fazendo surgir o povoado de São João das Barreiras, que passou a crescer e prosperar como entreposto comercial, pois era o entroncamento das estradas de Goiás e do Piauí com o rio navegável, onde boiadeiros e tropeiros se encontravam com as barcas que faziam o transporte de seus produtos.
São João das Barreiras foi elevado a condição de Vila em 06 de abril de 1891 pelo ato Estadual nº 237 assinado pelo governador baiano Dr. José Gonçalves da Silva. Em 26 de maio de 1891, foi decretada a emancipação política de São João das Barreiras, com a instalação do município com o nome de Barreiras. A sede do município foi elevada à categoria de cidade através da Lei Estadual nº 449 de 19 de maio de 1902.
Disponível em: https://goo.gl/ZkHP5B. Acesso em: nov. 2016.
Inscrição na foto: Nesta fotografia vê-se o vapor São Francisco atracado no cais do porto da cidade de Barreiras, onde permaneceu por espaço de 17 dias aguardando a chegada do presidente Eurico Gaspar Dutra em junho de 1947 para o seu transporte do povoado de Boa Vista para a cidade de barreiras.


Assuntos:
Bahia; Barcos; Barreiras (BA); Portos; Rios


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