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ID: 46076
Código de Localidade: 2610707
Município: Paulista
Tipo de material: fotografia
Título: Praça Agamenon Magalhães : Fábrica [Arthur] : Paulista, PE
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A atual Praça Agamenon Magalhães, antiga Praça 10 de Novembro, está localizada no centro da cidade. A Praça se encontrava na área central do núcleo fabril de Paulista, sendo circundada por edifícios como a Igreja de Santa Isabel; o edifício da antiga Policlínica Ana Elizabeth, atual Agência local do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); a principal entrada da Fábrica Arthur, também denominada como Fábrica Velha, que foi demolida para a construção da Rodovia Estadual PE-15; e o antigo Clube Tênis, órgão recreativo e esportivo dos engenheiros que trabalhavam na Companhia de Tecidos Paulista (CTP). A Praça era o local onde eram realizadas festividades e a reunião dos operários. Atualmente a Praça Agamenon Magalhães é o local onde se encontra a administração da Prefeitura Municipal de Paulista.
Disponível em: http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11019. Acesso em: mar. 2016.
Disponível em: http://www.paulista.pe.gov.br/site/prefeitura. Acesso em: mar. 2016.
A Fábrica Velha de tecidos, denominada oficialmente como Fábrica Arthur, foi a primeira unidade fabril da Companhia de Tecidos Paulista (CTP), sendo localizada nas terras do antigo Engenho do Paulista, localidade que, na época, era denominada Paratibe de Baixo. A Fábrica pertenceu à firma Rodrigues Lima e Companhia, que era destinada apenas à fabricação de tecidos de algodão cru. No final do século XX, o sueco Herman Theodor Lundgren adquiriu as ações da Companhia, tornado-se o acionista majoritário. Depois de seu falecimento, seu filho Frederico Lundgren assumiu a Companhia, que deu origem a atual Casas Pernambucanas. O processo de desmonte da Fábrica Arthur deu início na década de 1940, sofrendo maior aceleração durante a década de 1980.
No local entre a Praça Agamenon Magalhães e a antiga Fábrica Arthur foi construído um trecho da Rodovia Estadual PE-15, que provocou a demolição de algumas edificações localizadas na entrada da Fábrica Arthur e a redução de uma parte de seu terreno em que ficava localizada a sua entrada principal. Além da Rodovia, foram construídos no terreno da Fábrica os edifícios do Fórum de Paulista e da Faculdade Joaquim Nabuco. Em 2006 o cruzeiro e o edifício onde funcionava a antiga sede administrativa da Fábrica foram instituídos como Imóveis Especiais de Preservação (Iep's). No ano de 2010, foi iniciado o processo de tombamento estadual da única chaminé da Fábrica Arthur, tendo como atores envolvidos os órgãos definidos pelo Sistema Estadual de Tombamento: a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), o Conselho Estadual de Cultura (Cec) e a Secretaria de Educação de Pernambuco (Sec). Também teve papel relevante nesse processo a 3ª Promotoria de Justiça da Defesa da Cidadania do Paulista. O processo de tombamento foi finalizado no dia 09 de fevereiro de 2012, sendo publicada pela Secretaria de Cultura no Diário Oficial do Estado de Pernambuco, a Resolução Nº 001, em que foi apresentada decisão do Cec resolvendo, em seu artigo 1º tombar as chaminés das Fábricas Arthur, a casa da administração e o cruzeiro.
Disponível em: http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11019. Acesso em: mar. 2016.


Assuntos:
Fábricas; Indústria têxtil; Paulista (PE); Pernambuco; Praças

Título Secundárias: Companhia de Tecidos Paulista; CTP; Fábrica Velha de tecidos; Praça 10 de Novembro; Praça Dez de Novembro; Praça Doutor Agamenon Magalhães; Praça Dr. Agamenon Magalhães; Rodrigues Lima e Cia.; Rodrigues Lima e Companhia


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