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ID: 45685
Código de Localidade: 4305108
Município: Caxias do Sul
Tipo de material: fotografia
Título: Praça Rui Barbosa : Busto de Júlio Castilhos : Igreja Matriz de Santa Teresa : Caxias do Sul, RS
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Praça Dante Alighieri foi a primeira praça construída em Caxias do Sul e é onde fica localizado o Marco Zero da cidade. Sua fundação data de 1875 e foi realizada por imigrantes italianos.
A mudança de nome da Praça Dante Alighieri para Rui Barbosa deu-se em 22 de maio de 1942, durante uma manifestação da Liga de Defesa Nacional. A principal praça de Caxias só adquiriu seu nome original de volta em 1990, 45 anos após o fim da Segunda Guerra Mundial.
A praça possui diversas placas comemorativas a cidadãos ilustres caxienses e eventos importantes. Em seu entorno se localizam diversos prédios históricos da cidade, como a Catedral, a Casa Canônica, a Casa Scotti, a Casa Sassi e a sede social do Clube Juvenil.
Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/memoria/tag/praca-dante-alighieri/?topo=87,1,1,,,87. Acesso em: fev. 2016.
Disponível em: http://www.guiadasemana.com.br/caxias-do-sul/turismo/pontos-turisticos/praca-dante-alighieri. Acesso em: fev. 2016.

O Busto de Júlio de Castilhos, localizado na atual Praça Dante Alighieri, mais próximo à Rua Dr. Montaury, foi uma homenagem ao patriarca republicano gaúcho e governador do Estado – que acabou por nomear a principal avenida da cidade.
Desenvolvida na Itália, a estátua foi obra do escultor Prosperi. Em mármore, o busto é adornado por armas riograndenses talhadas em bronze. Circundando a parte superior da coluna estão ainda duas ramagens, também em bronze, representando o carvalho e o louro, símbolos da força e da glória. À frente a mensagem “A Júlio de Castilhos, a Pérola das Colônias Italianas”.
Disponível em: http://wp.clicrbs.com.br/memoria/2014/11/14/busto-de-dante-alighieri-completa-100-anos-na-praca/?topo=87,1,1,,,87. Acesso em: fev. 2016.

Júlio de Castilhos foi governador do Estado do Rio Grande do Sul no final do século 19 e líder do positivismo naquele Estado. Diplomou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1881, onde tomou contato com as ideias do filósofo francês Augusto Comte. De 1884 a 1889 dirigiu o jornal "A Federação", propagando as ideias republicanas.
Em 1891 elegeu-se deputado para a Assembleia Constituinte e se opôs a Rui Barbosa no capítulo que versava sobre a discriminação de rendas, defendendo os pequenos Estados da federação.
Em 15 de julho do mesmo ano foi eleito presidente do Estado do Rio Grande do Sul. No entanto, em 3 de novembro, com a queda de Deodoro da Fonseca, foi deposto. Em 25 de janeiro de 1893, eleito pelo voto universal, foi novamente empossado.
Na Revolução Federalista, derrotou os "maragatos" (federalistas e monarquistas, liderados por Gaspar Silveira Martins) como líder dos "pica-paus republicanos" (adeptos do Estado local forte e autônomo).
Exerceu influência singular sobre a política gaúcha. O castilhismo consolidou-se como corrente política e teve voz ativa por cerca de 40 anos. No plano nacional, Getúlio Vargas procurou implementar o castilhismo no Estado Novo (1937-1945).
Júlio de Castilhos morreu aos 43 anos, vítima de câncer na garganta. A casa em que residiu com sua família de 1898 a 1903 tornou-se o Museu Júlio de Castilhos, no centro de Porto Alegre.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/julio-prates-de-castilhos.htm. Acesso em: fev. 2016.
A Igreja de Santa Teresa tem sua origem quando os imigrantes italianos chegaram à serra gaúcha e decidiram construir um local de oração. Fizeram, então, uma cabana de taquaras que se situava na atual Rua Bento Gonçalves. Na ocasião precisavam escolher um santo padroeiro e optaram por Santa Teresa. Não se sabe o quanto os colonos conheciam de Teresa D`Ávila, carmelita e mística espanhola do século XVI.
Mais tarde os pioneiros se reuniam numa pequena casa de propriedade de Luigi del Canale que ficava na Avenida Júlio de Castilhos, esquina com a Rua Garibaldi. Posteriormente a comunidade alugou uma casa de Carlos Gatti na Rua Sinimbú que foi destruída por um incêndio em 1886. Desde o ocorrido decidiu-se construir um barracão de tábuas no local onde se encontra a atual Catedral. A Igreja de alvenaria foi um sonho que se concretizou com a bênção da pedra fundamental em cinco de dezembro de 1895.
Na véspera da Festa da Padroeira, dia 14 de outubro de 1899, o padre Antônio Pértile abençoou e inaugurou a Igreja Matriz de Santa Teresa. Em 8 de setembro de 1934 foi criada a Diocese de Caxias do Sul e a Matriz de Santa Teresa foi elevada à Catedral dos caxienses. Chama-se catedral porque nela está a Cátedra do Bispo. Cátedra é uma cadeira usada somente pelo Bispo diocesano, identificando sua função de presidir o culto e pastorear a Igreja que lhe é confiada. Na Igreja da Santa Teresa a Cátedra se localiza à esquerda do altar mor e está sob um baldaquino esculpido em madeira.
A atual Igreja Catedral foi inspirada na Basílica de Santo Antônio de Bolonha. Os santos venerados em seu interior expressam devoções presentes de norte a sul da Itália. Nela estão São Francisco de Assis, Santo Antônio de Pádua, Santo Anselmo de Gênova, Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, Santa Inês de Roma, Maria Bambina, devoção trazida de Milão. Não faltam, também as imagens de São José, de Nossa Senhora da Glória e do Crucificado. Mais tarde foi introduzida a imagem da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida.
Foi em 1999, na comemoração dos 100 anos da Igreja, que a Catedral recebeu uma nova decoração. Totalmente reformada e adaptada ao estilo litúrgico previsto pelo Concílio Vaticano II.
No ano 2001 foi inaugurada a Capela do Santíssimo Sacramento, na lateral esquerda do altar-mor.
Disponível em: http://www.catedraldecaxias.org.br/sobre-a-catedral/historico. Acesso em: fev. 2016.


Assuntos:
Castilhos, Julio de, 1860-1903; Catedrais; Caxias do Sul (RS); Estátuas; Igrejas (Edifícios); Monumentos; Rio Grande do Sul

Título Secundárias: Catedral Santa teresa; Igreja de Santa Teresa; Praça Dante Alighieri


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