Aqui você pode realizar buscas no catálogo on-line, bem como fazer download de parte do nosso acervo. Além disso, disponibilizamos informações sobre a biblioteca, tais como histórico, serviços oferecidos, links relacionados, etc.

ID: 39473
Código de Localidade: 3550308
Município: São Paulo
Tipo de material: fotografia
Título: [Praça Ramos de Azevedo : Monumento à Carlos Gomes] : Viaduto do Chá : Edifício Matarazzo : [vista panorâmica da cidade] : São Paulo, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Praça Ramos de Azevedo está localizada junto ao Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, formando um grande espaço livre público.
Famosa por abrigar o Teatro Municipal de São Paulo, a praça nasceu junto com seu mais famoso residente, em 1911. Naquela época era conhecida como Esplanada do Teatro, por causa do projeto do engenheiro Vitor da Silva Freire que fazia parte do conjunto de obras para urbanização do Vale do Anhangabaú. Antes da chegada do teatro, a região abrigava cortiços, demolidos com a famosa edificação.
O local passou a ser conhecido como Praça Ramos de Azevedo apenas em 1928, em homenagem ao famoso arquiteto.
O local foi um importante centro de manifestações nos anos 60 e 70, tendo sediado diversas passeatas. Além de uma estátua de Ramos de Azevedo, a praça possui a famosa Fonte dos Desejos, com imagens de referência a Carlos Gomes, compositor de óperas brasileiro.
Disponível em: http://www.saopaulo.com.br/praca-ramos-de-azevedo/. Acesso em: maio 2016.
Os Annaes da Câmara Municipal de São Paulo de 1908 mencionavam a existência de um projeto para homenagear o compositor Antônio Carlos Gomes (Campinas, 1836 – Belém, 1895) com uma estátua em praça pública.
No ano seguinte, por iniciativa do maestro Luiz Chiafarelli e de Gelásio Pimenta, jornalista campineiro e professor do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo, formou-se uma comissão executiva destinada a arrecadar fundos para a construção de um monumento ao compositor. Os membros da comissão eram figuras de destaque da colônia italiana radicada em São Paulo, como os condes Francisco Matarazzo e Alexandre Siciliano, que pretendiam homenagear a cidade e o Brasil no Centenário da Independência. A escolha de Carlos Gomes se deu ao amor do compositor pela Itália, onde residiu e compôs grande parte de suas obras.
A execução do monumento foi providenciada com a contratação do escultor Luiz Brizzollara (Chiavari, Itália, 1868 – Gênova, Itália, 1937) em 1920, através de um acordo entre italianos e o Governo do Estado. A colônia italiana teria contribuído com metade dos custos e o o Governo do Estado e a Prefeitura com outra parte.
O projeto do monumento foi aprovado pela Lei Municipal nº 2516, de 7 de agosto de 1922, assinada pelo prefeito Firmiano de Moraes Pinto. O local escolhido para sua implantação foi a esplanada do Theatro Municipal (atual Praça Ramos de Azevedo), no Parque Anhangabaú.
O monumento foi inaugurado no dia 12 de outubro de 1922. O conjunto escultórico foi executado pela Camiani e Guastini Fonderia Artística in Bronzo, de Pistóia, na Itália. É composto por alegorias e estátuas de personagens das óperas mais importantes de Carlos Gomes. No alto, em destaque, está a estátua em bronze do compositor, ladeado pelas alegorias à Música e à Poesia, esculpidas em mármore Carrara. Abaixo, no centro da fonte, um grupo escultórico denominado Glória, é formado por uma figura feminina – a República – sobre a esfera celeste com a inscrição positivista “Ordem e Progresso”, conduzida por um grupo de três cavalos alados e com nadadeiras, que jorram água pelas narinas.
Em 1957, o prefeito Adhemar de Barros recebeu a escritora italiana Mercedes La Valle, que lhe entregou um frasco com água da Fontana di Trevi, de Roma. Durante cerimônia no Monumento a Carlos Gomes, o prefeito despejou a água na fonte, como num batismo, dando a ela o nome de Fonte dos Desejos.
Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/patrimonio_historico/adote_obra/index.php?p=4521%20target=blank. Acesso em: maio 2016.
Antônio Carlos Gomes nasceu em Campinas em 11 de julho de 1836. Filho e irmão de maestros, desde cedo revelou seus pendores musicais. Estimulado e amparado pelo Imperador D. Pedro II, frequentou o Conservatório Musical do Rio de Janeiro. Em 1861 regeu sua primeira ópera "A Noite do Castelo". Ainda no Rio de Janeiro compôs a sua segunda ópera, "Joana de Flandres" (1863), obtendo então, uma bolsa para estudar na Itália. Diplomou-se como maestro-compositor no Conservatório de Milão em 1866. Alcançou o ápice da carreira artística com sua ópera "O Guarani", levada à cena no teatro Scala de Milão, em 1870. Escreveu ainda notáveis peças musicais, como as óperas "Fosca" (1873), "Salvador Rosa" (1874), "Maria Tudor" (1878), "O Escravo" (1.889), "Condor" (1891) e o poema "Colombo" (1892). É considerado o maior gênio musical das Américas. Morreu em Belém do Pará em 16 de setembro de 1896, sendo seu corpo conduzido para Campinas e enterrado em seu monumento-túmulo em 2 de julho de 1905.
Disponível em: http://www.campinas.sp.gov.br/sobre-campinas/atracoes-culturais-monumentos.php. Acesso em: fev. 2016.
Inaugurado em 1892, o primeiro viaduto da cidade ganhou o nome de Viaduto do Chá por estar próximo de extensas plantações de chá da Índia.
A estrutura metálica que compõe o viaduto foi trazida da Alemanha. Uma parcela da população era contrária à construção do viaduto e, em 1888, conseguiram impedir a continuação das obras, situação que foi contornada posteriormente.
O Viaduto possui 204 metros de extensão e liga a Rua Barão de Itapetininga, antiga Rua do Chá, a Rua Direita. Para fazer o trajeto, até 1897 era preciso pagar 60 réis, ou três vinténs, o que fez com que o viaduto ficasse conhecido naquele período como o Viaduto dos Três Vinténs.
Frequentado pela alta sociedade paulistana, as pessoas usavam o viaduto para chegar aos cinemas, lojas da região e, a partir de 1911, ao Theatro Municipal.
Hoje o viaduto serve de caminho para aqueles que trabalham e moram na região central da cidade, além de locação para novelas e filmes.
Disponível em: http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/4154-viaduto-do-cha. Acesso em: maio 2016.
Localizado no Vale do Anhangabaú junto ao Viaduto do Chá, centro de São Paulo, o Edifício Matarazzo é um dos cartões-postais da cidade e sede administrativa da Prefeitura Municipal desde 2004.
Conhecido como “Banespinha”, por ter sido uma das sedes do Banco do Estado de São Paulo até 2003, ou Palácio do Anhangabaú, o prédio foi projetado por Severo e Vilares, com revisão do arquiteto italiano Marcello Piacentini, e aberto no final da década de 1930.
A construção tem este nome porque foi propriedade do empresário Francisco Matarazzo Júnior e foi sede de uma das indústrias da família no local, até 1972, quando foi vendido ao Grupo Audi.
O edifício foi cedido à Prefeitura de São Paulo depois da renegociação da dívida da Companhia Municipal de Transportes Coletivos, em 2004, quando passou a abrigar a sede da administração municipal.
O edifício tem 14 andares e, no terraço, há um jardim com mais de 400 espécies vegetais e um pequeno lago com carpas.
Com um estilo que lembra os edifícios italianos da década de 30, Piacentini, que também era conhecido como o “arquiteto de Mussolini”, incorporou ao edifício algumas das características da arquitetura neoclássica, como a grandiosidade e a imponência. No hall de entrada, as paredes são revestidas em mármore travertino, dando uma aparência luxuosa ao local. Eventualmente, há exposições de obras de arte neste espaço.
Disponível em: http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/o-que-visitar/atrativos/pontos-turisticos/4217-edificio-matarazzo. Acesso em: maio 2016.
Inscrição na foto: Vista do Viaduto do Chá. Vendo-se, da esquerda para a direita, o edifício "Matarazzo" e o da "Light and Power".


Assuntos:
Cidades e vilas; Edifícios; Gomes, Antônio Carlos, 1836-1896; Habitações; Monumentos; São Paulo (Estado); São Paulo (SP); Viadutos; Vistas panorâmicas

Título Secundárias: Banespinha; splanada do Teatro Municipal; splanada do Theatro Municipal; Viaduto dos 3 Vinténs; Viaduto dos Três Vinténs


© 2024 IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
QRCode desta página