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ID: 34903
Código de Localidade: 2111300
Município: São Luís
Tipo de material: fotografia
Título: Praça Gonçalves Dias : [Estátua de Gonçalves Dias] : Igreja de Nossa Senhora dos Remédios : São Luís, MA
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: [19--]
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
A Praça Gonçalves Dias, localizada no alto do Bairro dos Remédios, é famosa por ser ponto de encontro dos enamorados de São Luís, o que lhe deu o título de Largo dos Amores.
A praça é uma homenagem a um dos maiores poetas do estado e um monumento com uma estátua sua foi erguido no local.
Na Praça, há ainda muitas palmeiras e um coreto, onde algumas apresentações artísticas em dia de festa e festejo da Igreja dos Remédios são realizadas. A Igreja de Nossa Senhora dos Remédios está localizada em frente da praça. A única com estilo gótico na capital maranhense, foi construída ainda em 1719 como uma capela. Uma longa escadaria liga o logradouro a outro espaço muito importante da capital, a Praça Maria Aragão.
No entorno do largo há também outros monumentos e Casarões Coloniais como o Palácio Cristo Rei é um deles, construído em 1877. Disponível em: http://passeiourbano.com/2011/09/17/praca-goncalves-dias-largo-dos-amores/. Acesso em: abr. 2016.
Antônio Gonçalves Dias nasceu em Caxias, MA, em 10 de agosto de 1823. É o patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Olavo Bilac. Sua poesia é eminentemente autobiográfica e pela obra lírica e indianista, Gonçalves Dias é um dos mais típicos representantes do Romantismo brasileiro.
Era filho de João Manuel Gonçalves Dias, comerciante português, e de Vicência Ferreira, que era mestiça.
Casado em 1825 com outra mulher, o pai levou-o consigo, deu-lhe instrução e trabalho e matriculou-o no curso de Latim, Francês e Filosofia do Prof. Ricardo Leão Sabino. Em 1838 Gonçalves Dias embarcaria para Portugal para prosseguir nos estudos, quando o pai faleceu. Com a ajuda da madrasta pôde viajar e matricular-se no curso de Direito em Coimbra. Por efeito da Balaiada, a situação financeira da família se complicou, mas Gonçalves Dias prosseguiu nos estudos graças ao auxílio de colegas, formando-se em 1845.
Em 1843 surge a “Canção do exílio”, uma das mais conhecidas poesias da língua portuguesa.
Regressando ao Brasil em 1845, passou rapidamente pelo Maranhão e, em meados de 1846, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde morou até 1854.
Em 1849, foi nomeado professor de Latim e História do Colégio Pedro II e fundou a revista Guanabara, com Macedo e Porto-Alegre.
Em 1851 Gonçalves Dias partiu para o Norte em missão oficial e no intuito de desposar Ana Amélia Ferreira do Vale, o grande amor de sua vida, cuja mãe não concordou, ao que tudo indica por motivos de sua origem bastarda e mestiça. Frustrado, casou-se no Rio em 1852 com Olímpia Carolina da Costa. Foi um casamento de conveniência, origem de grandes desventuras para o poeta devidas ao gênio da esposa, da qual se separou em 1856. Tiveram uma filha, falecida na primeira infância.
Nomeado para a Secretaria dos Negócios Estrangeiros, permaneceu na Europa de 1854 a 1858, em missão oficial de estudos e pesquisa. Em 1856, viajou para a Alemanha e na passagem por Leipzig, em 1857, o livreiro-editor Brockhaus editou os Cantos, os primeiros quatro cantos de Os Timbiras, compostos dez anos antes, e o Dicionário da língua Tupi. Voltou ao Brasil e em 1861 e 1862, viajou pelo Norte, pelos rios Madeira e Negro, como membro da Comissão Científica de Exploração. Voltou ao Rio de Janeiro em 1862, seguindo logo para a Europa, em tratamento de saúde, buscando estações de cura em várias cidades européias.
Em 10 de setembro de 1864 embarcou para o Brasil no Havre no navio Ville de Boulogne, que naufragou no Baixio de Atins, nas costas do Maranhão, tendo o poeta, que já se encontrava agonizante, como única vítima do desastre, em 3 de novembro de 1864, aos 41 anos de idade.
Disponível em: http://www.academia.org.br/academicos/goncalves-dias/biografia. Acesso em: abr. 2016.
A Igreja de Nossa Senhora dos Remédios está localizada em frente à Praça Gonçalves Dias, no centro de São Luís, e é uma das igrejas católicas mais importantes da cidade.
A primeira referência à Igreja dos Remédios aparece em uma escritura pública datada de 23 de fevereiro de 1719 na qual o superior dos religiosos franciscanos, João da Silva Cutrim, doou ao capitão Manoel Monteiro de Carvalho as terras localizadas na chamada ponta do Romeu, onde se comprometeu a construir uma ermida. O capitão tomou posse de uma área quadrada de 50 braças de lado, que achou ser o espaço necessário para a construção, que foi iniciada em 16 de julho de 1719 e terminada em setembro do mesmo ano.
Em um documento escrito em Roma, localizado na câmara eclesiástica e datado de 8 de julho de 1725, o cardeal Paulutius aprova e confirma a cessão do lote de terra a Manoel Monteiro de Carvalho. A pequena capela, construída no meio dos matos, inicialmente atraía os fiéis apenas pelo espírito religioso.
Porém, a ocasião em que um escravo se escondeu na capela e matou seu senhor que o procurava, afugentou os devotos. Em 1775, o governador Joaquim de Mello e Póvoas abriu uma estrada de acesso à ponta do Romeu, ligando a capela à Estrada Real (atual Rua Grande) e novamente atraindo os fiéis. Hoje esta estrada corresponde à Rua Rio Branco.
No final do século XVIII, arruinada, a capela desabou. Foi reedificada através de doações obtidas do comércio e navegação pelo ermitão Francisco Xavier. No início do século XIX, a igreja se encontrava enriquecida pelas doações de negociantes do Maranhão, que tomaram Nossa Senhora dos Remédios como protetora do comércio.
Em frente à igreja se situava uma das melhores praças da cidade, cercada por grades de ferro e com uma escadaria que descia diretamente para o mar, feita pelo governador João Silveira de Sousa com recursos próprios em 1860. A igreja, novamente em ruínas, recebeu reparos neste mesmo ano. As obras incluíram cinco grandes arcos (um separando a capela-mor do corpo da igreja e dois em cada uma das paredes laterais), quatro salões mobiliados correspondentes aos arcos laterais, a renovação do altar e a substituição da grade de madeira do coro por uma de ferro.
A igreja é palco do festejo de Nossa Senhora dos Remédios, um dos mais tradicionais do Maranhão, sobre o qual César Marques escreve, em 1870.
Disponível em: http://www.oimparcial.com.br/_conteudo/2015/09/mais/especiais/sao_luis_403_anos/180045-conheca-as-igrejas-historicas-de-sao-luis-e-seus-momentos-importantes-para-a-cidade.html. Acesso em abr. 2016.


Assuntos:
Dias, Gonçalves, 1823-1864; Estátuas; Igrejas (Edifícios); Maranhão; Praças; São Luís (MA)

Título Secundárias: Igreja dos Remédios; Largo dos Amores


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