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ID: 18081
Código de Localidade: 3550308
Município: São Paulo
Tipo de material: fotografia
Título: [Parque Dom Pedro II : Palácio das Indústrias] : Assembleia Legislativa : São Paulo, SP
Local: [S. l.]
Editor: [s. n.]
Ano: 1953
Descrição física: 1 fot. : p&b
Série: Acervo dos municípios brasileiros
Notas:
Em 1911, convidado pelo prefeito Raimundo Duprat para examinar essas propostas, o arquiteto francês Bouvard sugere a implantação de dois grandes parques nos moldes dos parisienses "Bois de Boulogne" e "Bois de Vincennes": um sobre o Vale do Anhangabaú e outro sobre a Várzea do Carmo.
A proposta de Bouvard já trazia o Palácio das Indústrias no local onde se encontra. O anteprojeto do edifício, com suas linhas arquitetônicas já definitivas, foi concebido no ano anterior, pelo arquiteto italiano Domiziario Rossi.
O parque concebido por Bouvard tem seu traçado marcado por uma interpretação francesa do jardim naturalista inglês, mesclando o informalismo do traçado orgânico com a rigidez e grandiosidade do espaço barroco: o jardim é recortado por passeios sinuosos, com gramados irregulares, com pequenos grupos arbóreos e árvores isoladas, tendo canteiros simétricos em frente ao Palácio.
O projeto de Bouvard foi desenvolvido por outro arquiteto francês, Couchet, incluindo, além do Palácio destinado a exposições, inúmeros equipamentos de esporte e lazer. Parcialmente realizado, ele teria, entretanto, uma execução muito lenta.
Diante da dificuldade de arrecadação de recursos, sugeriu-se que a Várzea fosse dividida em 25 partes e com a venda de 24 delas seria possível construir-se, na 25ª, o parque com uma área de 451.800 m2. Os demais lotes foram vendidos, principalmente, à colônia síria, dando origem ao comércio atacadista da Rua 25 de Março e imediações.
O canal do Rio Tamanduateí e uma rede subterrânea complexa, que drenava o terreno alagadiço, foram concluídos em 1921, ajardinando-se a várzea.
Em 1922, por ocasião do traslado dos restos mortais de D. Pedro II ao Brasil, o parque recebeu sua denominação atual, subsistindo como área de lazer da população do Brás, em sua maioria imigrantes italianos e operários das indústrias vizinhas, até a década de 30, quando é em parte sacrificado pelo "Plano das Avenidas" de Prestes Maia.
Houve um comprometimento do Parque com a implantação de pistas da Avenida do Estado ao longo do rio, dentro do próprio Parque. Com a implantação de um grande terminal de ônibus e a construção de um conjunto de viadutos como reforço do anel central de irradiação. O derrame do sistema viário em viadutos sobre o parque provocou o esvaziamento de seu interior e a desestruturação de seu contorno, cuja desfiguração chegou ao auge na década de 70, com a instalação do canteiro de obras do Metrô.
Em 1985, na gestão Mário Covas, a Empresa Municipal de Urbanização montou um projeto para o Parque, propondo a implantação da Prefeitura Municipal no Palácio das Indústrias.
Em 1986 foi criado o Grupo Intersecretarial para o Parque D.Pedro II, iniciando-se a recuperação do Parque com a remoção dos canteiros de obra do Metrô, redimensionamento do terminal de ônibus e ajardinamento de algumas áreas.
Em 1989, o Departamento de Projetos Especiais da Empresa Municipal de Urbanização montou um novo projeto - "Renovação Urbana do Parque D.Pedro II e Entorno", que incluiu a instalação da Prefeitura no Palácio das lndústrias. Neste projeto, o Parque foi redesenhado no sentido de se criar um quadro urbano compatível com essa nova função prestigiosa a desempenhar e que se choca frontalmente com o uso da Avenida do Estado como via preferencial de carga e com o uso do solo do entorno.
Disponível em: http://www.prodam.sp.gov.br/pal_ind/pl1.htm. Acesso em maio 2016.
Disponível: http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/cultura_museus_catavento. Acesso em: maio 2016.
Projetado por Domiziano Rossi com a colaboração dos arquitetos Ramos de Azevedo e Ricardo Severo, o edifício, destinado a abrigar exposições agrícolas, industriais e comerciais, foi construído, em estilo eclético, por iniciativa da Secretaria de Agricultura, Comércio e Obras Públicas do Estado. Suas instalações, distribuídas em um pavilhão central com vários pavimentos, torres, alas e jardins interligados por galerias, abrigariam museus, salas para exposições, conferências e festas e, ainda, laboratórios e setor administrativo. A construção se iniciou em 1911 e foi concluída em 1924, tornando-se, com o tempo, sede de serviços públicos administrativos. Em 1947, foi cedido à Assembleia Constituinte do Estado e, mais tarde, à Assembleia Legislativa, período em que os pavilhões foram descaracterizados, através de reformas. Na década de 70 foi sede da Secretaria de Segurança Pública. Restaurado com projeto da arquiteta Lina Bo Bardi foi sede da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Hoje abriga o Catavento Espaço Cultural da Ciência , um museu que tem por objetivo apresentar à população infantil, juvenil e também aos adultos, conhecimentos científicos e culturais.
Disponível em: http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.bb3205c597b9e36c3664eb10e2308ca0/?vgnextoid=91b6ffbae7ac1210VgnVCM1000002e03c80aRCRD&Id=9ab9d342585bc010VgnVCM2000000301a8c0____. Acesso em: maio 2016.
Inscrição na foto: Assembleia Legislativa.


Assuntos:
Câmaras municipais; Edifícios públicos; Museus; Parques; Parques urbanos; São Paulo (Estado); São Paulo (SP)

Título Secundárias: Assembleia Constituinte do Estado; Catavento Espaço Cultural da Ciência; Prefeitura Municipal; Secretaria de Segurança Pública


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